História, ciência, música, tecnologia e religião

Entre 1821 e 1831 em Londres, mais especificamente na Royal Instituition, o incansável cientista Michael Faraday realizou uma série de experimentos minuciosos no campo do eletromagnetismo (uma das 4 forças fundamentais da natureza) aplicando alguns conceitos do cálculo diferencial e integral, muita paciência, óleo de iluminação, papel, pena, combinações incontáveis de molas, imãs e fios etc. Esses experimentos levaram a descoberta da Lei de Indução Eletromagnética de Faraday que mais tarde provocaria mudanças no curso mundial da história, e inclusive na história da música, como por exemplo, a criação da banda AC/DC, mas esse é assunto para outra resenha.

Um século depois, o diabo, muito antenado com as tecnologias desenvolvidas pelos humanos, através da lei de indução citada anteriormente, induziu na cabeça dos criadores da Rickenbacker a ideia de desenvolver um dispositivo eletromagnético que permitia eletrificar instrumentos musicais de cordas e deixá-los com o som exatamente “do jeito que o diabo gosta”. Este dispositivo foi batizado de “Encapetador Eletromagnético”. Desta forma foi criada a guitarra elétrica com a qual o diabo inventou o rock.

Como as coisas nunca foram perfeitas, a igreja católica se revoltou com o termo técnico criado para nomear o dispositivo e confrontou seus desenvolvedores, levando-os a adotar o termo “Captador” para o artefato inicialmente chamado de “Encapetador.”