Ser rico ou ser feliz?

Tem muito rico por aí – em todos os países, mesmo em nações paupérrimas.

Aqui, no Brasil, também há gente com conta bancária recheada.

Dia desses vi na internet uma relação de celebridades, cantores, apresentadores de TV, jogadores de futebol, bem posicionadas financeiramente ($).

Gente com R$ 250 milhões (patrimônio), com R$ 500 milhões, R$ 800 milhões – e mais. Banqueiros com R$ 80 bilhões. E mais.

Não sei como está a situação de Eike, até pouco tempo o mais rico do Brasil. Chegou a ser preso – creio que esteja solto. Não sei bem.

Bem, me fiz casualmente a pergunta: É melhor ser rico ou ser feliz? Muitos dirão, “os dois”. Faz sentido a resposta.

Se diz que, se alguém ficar muito rico, como os citados acima, esse alguém mudará. Alguns ficarão vaidosos, prepotentes, autossuficientes.

Alguns viram desconfiados, temerosos de perder tudo. E criam mecanismos para ter mais, ganhar mais. Se transformam em máquinas de fazer dinheiro. Depois, vão embora, morrem, deixando tudo. Algumas vezes até estranhos, aquele que nada fez, vai usufruir dos bens. Ocorre muito isso.

Jesus deu uma sentença dura aos ricaços, garantindo que “dificilmente os ricos entrarão no Reino dos Céus”.

“É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um rico herdar o Reino de Deus”. Ao ler essa passagem, eles (ricos) certamente sentem um frio na barriga. Isso para os que creem em Deus.

Para ateus bilionários, pouco importa. Eles também morrerão - e deixarão os bens aqui.

Voltando á pergunta, é melhor ser ricaço ou ser feliz? Agora só vale uma resposta. Eu penso assim, melhor ser feliz, tendo o necessário.

Ser feliz com saúde física, mental, espiritual. Feliz por ser livre, caminhar, ser amado sem interesses, amar as pessoas.

Logicamente que existem alguns ricos que não são tão apegados ao dinheiro. Creio que estes sejam exceção.

Tiram parte dele (dinheiro) – e ajudam instituições filantrópicas – asilos, creches, hospitais públicos, abrigos, etc.

Quem tem grana sobrando tem o dever moral de ajudar os necessitados. K. Marx diz que riqueza é roubo.

O Brasil aos poucos volta a ser um dos maiores concentradores de renda do mundo. Pesquisas confirmam essa injustiça social.

Bem, se eu tivesse um patrimônio considerado - digamos, uns R$ 300 milhões, não seria eu um vaidoso, pão-duro, querendo sempre mais?

Julgar os outros é cômodo...

Bem, para você, leitor recantista: Melhor ser rico ou ser feliz?

Salatiel Hood
Enviado por Salatiel Hood em 20/01/2020
Reeditado em 22/01/2020
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