O MESMO DA EXISTÊNCIA - BVIW
Domingo é dia que passa por conta do acaso ou da igreja. A religiosidade está em voga. Já a segunda, passa por conta da pressa, se você não estiver em férias. Quando estamos, reservamos tempo para o que nos dá prazer e felicidade. O que para o budismo seria improvável por creem que quanto mais se deseja ser feliz, mais infeliz se consegue ser. Diante este pensamento muito se fala na teoria do desapego para ser feliz. Seres comuns como eu não pensam assim. Pensamos muito no que nos falta ou merecemos ter.
Como desapegar-se do desejo da felicidade? A felicidade não entra em pause no buscador da consciência mesmo com renúncia ou resiliência. Muitas vezes trocamos uma felicidade por outra como a um pudim por chocolate; uma frase por uma crônica; um sertão por um mar. A mente vive em prol da melhor alternativa. Ninguém sustenta uma trouxa de roupa na cabeça pensando em fazê-lo por toda uma vida. Essa possui uma roda muito ligeira. Por mais que aconteça mudança de expectativa, não se deve viver sem carpem diem. Desapegar-se dos sonhos? Não recomendo. Qual o limite para tê-los? O mesmo da existência.
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