ESTABILIDADE EMOCIONAL. RELIGIÃO. POLÍTICA. JEFFERSON.

Estabilidade emocional é privilégio de poucos. Razões diversas tiram do eixo do equilíbrio muitas pessoas. Isso é humano. Diversamente entender é não ser humano ou ter baixo entendimento, o mais razoável diante da educação deficiente da maioria brasileira. A isso acrescenta-se à condição econômica maciça da população que enfrenta dificuldades de obter o mínimo necessário. Altera o emocional.

Este espaço é um veículo a mais, fora os órgão informativos profissionais, que deixa claro essa instabilidade compreensível com as reiteradas manifestações das dificuldades existentes. E são muitas. Esse quadro traz depressão, descrença, instabilidade emocional, insatisfação tentadas controlar por remédios e bebidas. Instituições econômicas, oficiais ou não, mostram esse alinhamento com o desalinho.

Os lamentos são muitos, repetidos, e devem ser absorvidos com serenidade e compreensão de todos, e se possível, cada um em seus meios e modos de influência, auxiliar.

Embora com temor de constranger, já tive impulso de me oferecer para doar remédio a quem tem dificuldade de comprá-lo. Recuei. Não se sabe em quanto pode dar o fim de um caminho cujos passos iniciais é a solidariedade, a instabilidade emocional de muitos pode entender como afronta. Tenho outros meios de ajudar. E o faço.

"Durante o debate de opinião por que passamos, o entusiasmo dos debates e dos meios tem mostrado, por vezes, uma forma que poderá impressionar pessoas pouco habituadas a pensar livremente ou a falar e a escrever o que pensam...”. Jefferson.

Não sabemos se todos querem se conduzir “de acordo com as regras da Constituição, todos irão, naturalmente, organizar-se de acordo com a vontade da lei e unir-se, num esforço comum, para o bem comum.” Jefferson. Parece que não. Muitos implementam discórdias. Essa a finalidade.

É o desejável,esforço comum para o bem comum, mas a recepção é indefinida para absorver conhecimento nas asas da utilidade. E o aparelhamento, pequeno. Um azedume que conspira para a luta de classes já sepultada, sempre nascidas da pouca instrução.Ninguém pode defender a própria ausência da sua liberdade, só a ignorância, ou razões para locupletamento como normal nos ditadores.

“A vontade da maioria é a que prevalece em todos os casos, para que esta vontade seja legítima deve ser razoável; que a minoria possui direitos iguais, que a igualdade perante a lei deve proteger, e que a violar seria opressão.” Jefferson.

Deveria ser assim. É? Não, a instabilidade emocional recusa. A opinião opiniosa repele.

“Vamos, então, concidadãos, unir-nos num só coração e numa só mente. Vamos restaurar na sociedade aquela harmonia e afeto, sem a qual a liberdade e até mesmo a própria vida se tornam coisas tristes.” Jefferson. Onde se viu tal na história? Não me recordo se li em algum livro. Não me deram essa notícia.

“E reflitamos sobre, que tendo banido da nossa terra a intolerância religiosa devido à qual a humanidade tanto sangrou e sofreu, que pouco teremos ganho ainda se aceitarmos a intolerância política como despótica, e tão terrível e capaz de perseguições tão amargas e sangrentas.” Jefferson.

Mas banimos a intolerância religiosa? Creio que não. Não há respeito às religiões.

E pouco ganharíamos – ainda poderíamos ganhar mais(?) – se aceitássemos a despótica intolerância política, tão terrível e capaz de perseguições tão amargas e sangrentas?

Que cada um estabeleça sua convicção. De um lado um atual Presidente sujeito passivo de um homicídio tentado, altamente desestabilizador de qualquer ser vivo, que diga-se, pouco fala ou comenta sobre o fato, demonstrando apesar de todo seu gênio italiano falante, sob esse aspecto, ter sensível estabilidade emocional, de outro lado uma alegada vitimização com origem em “perseguições amargas”, de outro ex-Presidente, processado e condenado, que vocifera contra autoridades e ex-amigos delatores em procedimentos penais.

"Mas as diferenças de opinião não são diferenças de princípio." Será?

"Temos chamado de maneiras diferentes coisas do mesmo gênero." Não creio. "Somos todos republicanos, somos todos federalistas." Não somos.

"Se há alguém entre nós que gostaria de dissolver a União ou alterar a sua forma republicana, deixá-los ficar sossegados, como monumentos à segurança com que o erro de opinião pode ser tolerado, já que a razão é livre de o combater." Jefeferson. Muitos querem alterar a forma republicana e dissolver a União.

Que me perdoe o grande Jefferson interrogações, dúvidas e afirmações. São outras épocas, o homem é o mesmo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 13/01/2020
Reeditado em 14/01/2020
Código do texto: T6841187
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