Sobre "Anne with an E"
Nesses últimos dias me deparei com a série "Anne with an E" da Netflix, fala sobre uma bela garotinha que foi adotada acidentalmente por um casal de irmãos no Canadá do século 19 e possuí uma mente e personalidade implacável que terá que lidar com o pensamento ultrapassado daquela época (tem 3 temporadas e espero que a Netflix já providencie a 4°), me apaixonei pela série, mas não é sobre isso que essa crônica vai tratar.
Anne possuí uma mente extremamente criativa e cativante, cria como ninguém, e no meio de seus devaneios durante a série me senti tocado por tamanha criatividade, como aquela garota consegue?
Minha mente já não trabalha como nos meus tempos áureos a anos e olhe que ainda irei fazer 20 anos! Penso se realmente sou um bom escritor, alguém que consegue tirar as ideias de dentro e colocar num papel ou num espaço virtual como este no qual escrevo, é uma dualidade, pois em alguns momentos penso ser um escritor de fato e em outros considero-me um lixo completo num nível que não sinto nenhuma vontade de escrever.
Alguns especialistas chamariam isso de autossabotagem, talvez seja isso mesmo. Mas acho que sinto falta de algo a mais que isso, talvez a minha vida esteja mais monótona do que a de Anne, talvez eu não tenha um olhar tão sensível quanto ao da mesma, simplesmente não sei.
Mas olha só, eu gastando tempo me comparando com uma garotinha fictícia e amável, quanta infantilidade a minha. Infantilidade e insegurança que chegam ao nível de escrever uma crônica sobre esse fato, que muito provavelmente está bem chata, então caro leitor, vamos terminar essa tortura por aqui, obrigado por ser testemunha dessa tentativa frustrada de crônica, assista "Anne with an E" se tiver Netflix e saboreie cada pedaço dessa doce série que tanto admirei.