TIRO NO PÉ
Já está sobejamente demonstrado que os ptralhas são especialistas em conchavos, tráfico de influência, mentiras, acordos escusos nacionais ou internacionais, desmantelamento da infraestrutura nacional e principalmente roubar, mas quase tudo isso de forma empírica sem a análise criteriosa das consequências no pior dos estilos RAMBO, fecha os olhos, baixa a cabeça e salve-se quem puder.
Depois da condenação daquele que não deve ser nomeado, autoproclamado o homem mais honesto do mundo, legiões de alienados foram contratados para acampar perto do xilindró e diariamente ir em procissão, da rua cumprimentar o criminoso com gritos – bom dia presidente; boa tarde presidente; boa noite presidente.
Outros delinquentes, aproveitadores de maior poder aquisitivo, aquelas pessoinhas que discursam em protesto contra o capitalismo selvagem, mas que cobram caro por qualquer coisa que venham a fazer, pois residem ou se hospedam em hotéis 5 estrelas de Paris, Londres, ou New York, foram convocadas para engrossar o coro – lula livre – e acenar o L da liberdade com as mãos levantadas em rede nacional exigindo a liberação do meliante.
Pessoalmente, através de ofícios ou moleques de recado, solicitaram apoio de jornais e de entidades internacionais para a versão vitimista criada depois que os crimes foram revelados.
Nas visitas que faziam ao cárcere de primeiro mundo levavam, às escondidas ou não, garrafas de aguardente para o pinguço.
Para a mídia esquerdopata tornou-se figura altamente requisitada para entrevistas e para dar opiniões sobre todo e qualquer assunto, além de receber a visita de personalidades internacionais, pseudos intelectuais, políticos inexpressivos e hacker disfarçado de jornalista, contratado para falsificar pretensas conversas entre as eminentes figuras da Operação Lava Jato.
Megalomaníaco que se preza não admite opinião contrária e os comparsas mais chegados não se atreveram a expor a realidade dos fatos, a situação fora das grades. Ninguém teve coragem para alertar o chefão sobre o fracasso retumbante da sua soltura.
A claque de plantão limitou-se a aplaudir e a afirmar que seria uma jogada de mestre, um xeque-mate na oposição.
(Tal como aconteceu com Hitler durante a guerra, os boletins com as notícias atualizadas sobre as manobras, boas ou más, eram devidamente maquiadas para não contrariar o führer.)
Para cumprimento da determinação, gestões, talvez ameaças, foram envidadas para a soltura do meliante, mas a manobra que evidenciou a subserviência da suprema corte, redundou no tremendo fracasso estratégico que estamos assistindo, porque aquele que se imaginava grande estadista, querido por todos, ovacionado por multidões hoje não passa de um cadáver político insepulto e indesejado.
Até das cidades do Nordeste, reduto dos currais eleitorais mantidos tradicionalmente pela fome, pela sede e pelo abandono oficial, o pinguço ladrão foi enxotado como os leprosos e os tuberculosos dos tempos em que essas doenças eram incuráveis.
Diante da realidade cruel, do desmoronamento dos sonhos das grandes ovações e da recondução triunfal à presidência, o cadáver político visivelmente embriagado, agora faz (sem analisar as consequências) discursos agredindo as autoridades da república, mentindo sobre os próprios feitos (que nunca existiram) além de conclamar os correligionários para vandalizar o país enaltecendo os terroristas que estão destruindo os países da América Latina.
Eu acredito tratar-se de alucinada estratégia para, enquadrado na lei de segurança nacional ser encarcerado outra vez, porque preso ele é a vítima do sistema bajulado pelos correligionários aproveitadores, solto é o pinguço incômodo que ninguém quer por perto.