CRISPR-CAS9

Quando ouvi o nome dessa técnica de edição do DNA (o barato é loooouco, Véi!), pensei que fosse homenagem a algum cientista russo homônimo ("Krysper Kaznov" ou algo congênere...).

Diabos... A língua portuguesa tem dessas, não? "Gerúndio" (me lembra "Dalarúncio") sempre me pareceu nome advindo da região Nordeste do Brasil. "Anacoluto" remetia a algum tipo de "problema na coluna. "Sínquise", então, parece nome de doença cardíaca. "Prosódia" soa como "a arte de prosear em odes"...

Mas esse Krystopher (e suas versões krystalizadas) Kazanova, digo, Kaznov (do ruski "KACHOB") foi o maior barato de ter confundido.

A Falecida tem um sobrenome (que NÃO posso revelar) de origem eslava e judaica, que lhe conferiu um apelido que remete às palavras "morte" e "quatro" aos adeptos do "Nippon-Go" ("dake-shaberu-dinseni-mainitchi-gam-buru", na minha forma de entender como se fala). Ela "quase aparece" em meu "No. 1643". Só não foi possível porque ela era de última importância num enredo em que sua casa era o que mais interessa num livro que até hoje somente eu consigo ler e compreender que diabos ele pretende dizer.

O quadro (vazio, com vidro trincado, à la relâmpago) vazio na parede, empoeirado e solitário, com uma foto dela já desbotada (diabos: são quase 30 anos passados!), ri de mim. Como quem diz: "Envelhecemos rápido demais, não, Wellington?". O quadro perdura, Pereira. E minha amada descendente de Simão vestiu-se de branco e foi auxiliar profissionais da área da manutenção da vida. Do seu jeito. Na terra onde eu nasci. Ela, sulista, sumiu de minha vista. Desaparecendo por ali... Xiiii...