LULA, PT, EVANGÉLICOS E OPORTUNISMOS OCASIONAIS

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Quinta-feira, 9 de Janeiro de 2020

Já é sabido por todos, pelo menos é o que se imagina, que certas coisas não devem ser misturadas. Política e religião são duas delas. Também a gestão pública que envolva qualquer nação no mundo deve seguir o mesmo rumo. Apesar de que o Vaticano seja um Estado religioso. Mas que também não é propriamente gerido pela religião católica. Tem suas ações separadas nesse sentido.

Ultimamente têm se acompanhado através da mídia que o Partido dos Trabalhadores, PT, anda misturando farinha com marinha, quando buscou investir pesado em usar igrejas evangélicas em suas propostas políticas com o fim de recuperar seus espaços no país, diminuídos com a perda do poder que sofreu ao ver um outro partido, o PSL, através de seu candidato, na época, Jaír Bolsonaro, eleger-se Presidente do País.

Mas sabemos trambém que a religião posui um certo domínio sobre a gestão pública brasileira, porque vários feriados religiosos conseguem interferir nesse processo, fazendo com que a própria nação pare de trabalhar em vários deles durante o ano. E isso forma um certo paradoxo nesse entendimento que envolve o que tratamos de laicidade.

O PT investir nessa intenção de se aproveitar de uma religião é um fato surpreendente porque suas bases são quase que de cunho total socialista. Ou seja: foge à essência de quaisquer religiões. No entanto, para recuperar os espaços que perdeu junto à população, usa de tal artifício, então.

Parece ter esquecido as ações nefastas que fizeram na gestão pública brasileira na maior parte do tempo em que geriram o país, onde a desonestidade e a corrupção dominaram quase que totalmente a administração pública petista, cujos resultados estamos observando nesses dias atuais, com um desfecho triste e terrível da surpreendente descoberta daquilo tudo que muitos componentes do partido perpetraram de condenável junto ao erário nacional/público brasileiro. E a prisão de muitos deles deixou essa questão totalmente definida.

Mas o povão parece continuar vunerável a tais métodos enganativos, diga-se. O próprio Lula cansou de afirmar não ter relação religiosa com nenhuma delas. Apenas, como político manhoso que sempre foi, aproximava-se disfarçadamente dessa ou daquela enquanto algum benefício político pudesse obter. E só.

Triste é ver, e perceber, as pessoas também misturando a tal farinha com marinha, quando quase sempre buscam alcançar materialidade através de uma religião. O aspecto fundamental da espiritualidade nessas ocasiões entram totalmente em choque com isso. Mas vá se entender um imbróglio desse??!!

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 09/01/2020
Código do texto: T6837597
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