A DÉCADA QUE SE FOI
31 de dezembro de 2019 encerrou a década iniciada em 1º de janeiro de 2010 que bem poderia ser chamada de década dos horrores pela quantidade de acontecimentos desastrosos na política, na economia, nos costumes, nas decisões judiciais, na instrução formal, na segurança, na saúde, no transporte coletivo, nas estradas...
Em 2010 tivemos o último ano do governo oficial do ladrão apedeuta mais honesto do mundo, hoje, cadáver político insepulto detestado até por seus asseclas;
Em 2011 assume o “poste” do ladrão para manter a cadeira presidencial aquecida para o que seria o retorno triunfal do Kid 9 Dedos* em 2014, mas a criatura esquizofrênica deu um golpe nas pretensões do seu criador e colocou toda a máquina e o marketing pago a peso de ouro para ser reeleita.
O apedeuta não teve tino bastante, nem conselheiros para alertá-lo sobre a índole da esquizofrênica (uma vez terrorista, terrorista até morrer) que não reconhece autoridade nem cumpre acordos, afinal como dizia um ex colega de trabalho: “mandar é melhor do que trepar” e o poder da caneta foi maior do que o juramento de fidelidade para quem não o merece.
Não se pode dizer que o poder “subiu à cabeça” porque se isso tivesse acontecido, com aquela canhestra fluência verbal e a incoerência dos discursos, ninguém iria entender que ela queria ser reeleita.
O marqueteiro preparou os discursos e como é normal na esquerdalha, mentiras e promessas vãs (sem intensão de serem cumpridas) nortearam toda a campanha. Com a manipulação das urnas eletrônicas a reeleição aconteceu e com ela a derrocada das instituições que culminaram com o impedimento em 2016.
O mandato presidencial teve que ser completado pelo vice-presidente, conforme determina a constituição, apesar de haver incontáveis denúncias envolvendo a chapa eleita, mas como o sistema está todo aparelhado, nada foi levado em consideração pelos “meritíssimos” da corte superior.
Em 17 de março de 2014 tem início a OPERAÇÃO LAVA JATO, um marco na história mundial no combate ao crime organizado nas altas esferas do poder, cuja ação em mais de 70 fases, já recuperou, e devolveu, bilhões de reais às empresas e aos órgãos públicos saqueados nas gestões dos “ladrões vermelhos” notabilizados por dólares da cueca de assessores parlamentares, malas em apartamentos de ministros de Estado, maletas levadas às carreiras de restaurante para dentro de taxi na rua de São Paulo/capital.
Foram revelados grampos telefônicos e gravações comprometedoras, delações de presos, lista de codinomes dos beneficiários das propinas em arquivos de computador, compras e reformas de apartamentos e sítios registrados em nome de “laranjas”, conluio entre empresas e “parentes” que resultaram no fenômeno empresarial de obscuro funcionário de zoológico em um dos maiores produtores mundiais de proteína animal, dono de jatinhos de milhões de dólares, (claro que tudo em nome de “amigos”) e distribuição de benefícios para “amigo do amigo”, construção de estádio de futebol, “doação” para compra de terreno onde seria construído o prédio do instituto que promoveu centenas de memoráveis palestras sobre nada em local nenhum e que ninguém jamais assistiu.
Também nesse período contratou-se mão de obra escrava internacional com o programa – MAIS MÉDICOS -. Os poucos assentados da reforma agrária, um dos pilares da gestão vermelha, foram abandonados à própria sorte, a corrupção tomou conta dos programas sociais, a criminalidade e o narcotráfico receberam incremento tanto pelo afrouxamento das leis como pelo desarmamento da população.
Saques a carros forte, explosão de agências bancárias, invasões de terras produtivas e laboratórios de pesquisas, contrabando de riquezas e da biodiversidade, o sucateamento da infraestrutura nacional e a degradação das universidades especializadas na formação de legiões de militantes esquerdistas incultos até mesmo no que vem a ser o socialismo ou comunismo que pregam, incapazes de qualquer argumentação ou entender o que conseguem ler por serem semianalfabetos, a subserviência federal aos ditames da “nova ordem mundial” sob a fiscalização de ONGs, cada vez mais atuantes nas áreas de interesse internacional.
Paulo Freire virou patrono da educação e cultura nacionais e com o seu desastroso método de ensino o Brasil ficou em último lugar em linguagem e matemática no exame PISA (Programme for International Student Assessment)
O país se endividou para construir infraestrutura (porto, metrô, avenidas, vias férreas, etc.) em países alinhados com o Foro de S. Paulo, contraiu empréstimos na ordem de 16,5% e cedeu aos aliados por menos de 10%, fez empréstimos bancários com título de antecipação de receita e outras manobras que resultaram para todos nós, o compromisso de pagar diariamente mais de um milhão de reais de juros sobre a dívida, a recessão econômica com crescimento do PIB diferente de zero e déficit orçamentário de R$ 139 milhões para o último ano da década...
Apesar disso, o agronegócio continuou crescendo e nos tornamos os maiores exportadores de alimentos do mundo se somarmos os grãos e a proteína animal.
Finalmente em 1º de janeiro de 2019, contrariando todos os prognósticos, os especialistas, as manipuladas pesquisas de opinião, as campanhas do “ele não” etc. O Presidente Jair Messias Bolsonaro começou o seu governo cuja base se assenta em premissas como:
- A verdade dos fatos para o conhecimento de todos;
- Enxugamento da máquina administrativa;
- Contratação de pessoal competente com gerenciamento por resultados;
- Resgate dos valores morais, religiosos e patrióticos.
Apesar da simplicidade, essas atitudes caíram como bomba atômica no ambiente contaminado dos outros poderes da república, na mídia e no meio artístico que desde o primeiro governo civil, depois dos presidentes militares, estavam acostumados ao nefando conluio do “toma-lá-dá-cá” (canhestra interpretação do princípio franciscano do – é dando que se recebe), da compra de votos, do loteamento de ministérios entre partidos políticos para apoio “incondicional”, pela facilidade de financiamento com dinheiro público para espetáculos de quinta categoria de atores ou cantores sem expressão ou ex consagrados já em fins de carreira ou para obras inúteis, instáveis ou inacabadas por empreiteiras amigas “vencedoras” de licitações fraudadas.
A equipe funcionou e já estamos acompanhando os primeiros resultados, a queda nas taxas de juros, o controle da inflação, o aumento das exportações de todas as commodities e do afluxo de turistas, os leilões para exploração de petróleo e minérios, as vendas de ativos onerosos, a redução e otimização dos ministérios, a afirmação da soberania nacional no concerto das nações, os recordes da bolsa de valores e o aporte nas carteiras de ações das empresas, a queda nas taxas de desemprego, a recuperação das pequenas transações no mercado interno, as conclusões das obras de infraestrutura com mais de trinta anos de atraso, as empresas estatais que em 2015 deram prejuízo de 35 bilhões, libertadas da corrupção oficial, em 2019 tiveram lucro de 70 bilhões e, principalmente, vemos o retorno do otimismo da população em todas as esferas.
* Personagem ladrão de desenho animado da WBTV