Poema da calvário* (05/01/2020)

Ricardo amava Pâmela que amava João

que amava Livânia que amava Daniel que amava o tesouro

que não amava ninguém.

Ricardo foi para a Turquia, Pâmela para o convento, João morreu de desastre, Livânia ficou para tia,

Daniel suicidou-se e o tesouro voltou para o povo paraibano

que não tinha entrado na história.

(Com a devida vênia, Drummond)

A cada dia, as delações trazem novos personagens ao poema, deixando os políticos em tremelique o o calvário mais longe do juízo final. E, em meio a isso, este ano, iremos escolher nossos "legítimos representantes", até que a "quadrilha" deixe esse cenário "arriscoso" e retorne à luz da verdade, onde mora a liberdade, sem qualquer licença poética... - Para o bem geral da nação (e da política) brasileira.

Misael Nobrega
Enviado por Misael Nobrega em 05/01/2020
Reeditado em 25/08/2024
Código do texto: T6835184
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