“Quadrilha” – Uma paródia do poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade* (05/01/2020)

Lula amava Marisa que amava Temer

que amava Dilma que amava Cunha que amava o tesouro

que não amava ninguém.

Lula foi para os Estados Unidos, Marisa para o

convento,

Temer morreu de desastre, Dilma ficou para tia,

Cunha suicidou-se e o tesouro voltou para o povo

brasileiro

que não tinha entrado na história.

Num exercício mais próximo de nossa realidade politico-administrativo:

Ricardo amava Pâmela que amava João

que amava Livânia que amava Daniel que amava o tesouro

que não amava ninguém.

Ricardo foi para a Turquia, Pâmela para o

convento,

João morreu de desastre, Livânia ficou para tia,

Daniel suicidou-se e o tesouro voltou para o povo

paraibano

que (infelizmente) tinha entrado na história.

(Com a devida vênia, Drummond)

A cada dia, as delações trazem novos personagens ao poema, deixando os políticos em tremelique o o calvário mais longe do juízo final. E, em meio a isso, este ano, iremos escolher nossos "legítimos representantes", até que a "quadrilha" deixe esse cenário "arriscoso" e retorne à luz da verdade, onde mora a liberdade, sem qualquer licença poética... - Para o bem geral da nação (e da política) brasileira.

Misael Nobrega
Enviado por Misael Nobrega em 05/01/2020
Reeditado em 05/09/2020
Código do texto: T6835184
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