VIDA DO CAMPO
Morar no campo, ou como alguns preferem falar: “morar no mato ou na roça” é muito prazeroso, algo totalmente diferente da cidade e dos grandes centros urbanos.
Livre de trânsito, barulho de buzinas e sirenes, de fumaças, semáforos, carros, motos, bicicletas, lojas, prédios e casas, de tumulto de pessoas indo e vindo como loucas correndo contra um relógio que nunca para (ufa! Que loucura).
No campo é totalmente o oposto, o barulho que se ouve é dos galos e galinhas cacarejando, dos pássaros cantando, do balanço das galhas das árvores. Você respira um ar puro, toma um leite puro sem conservantes tirado na hora da vaquinha, prepara um saboroso café em um fogão de lenha acompanhado com Pão de queijo, Mané pelado, bolo Cassete e Cuscuz.
Me fez até lembrar da minha infância, quando minha vozinha paterna fazia uma farofa de ovo Caipira com azeite de Coco Babaçu (hum... deu até água na boca). Sem contar da calmaria, do verde do campo, do contato direto com a natureza.
É claro e notório que nem tudo na roça são flores, o trabalho é duro e árduo, mas compensatório, não tem coisa melhor que ao final do dia, ao termino da labuta, ir ao riacho tomar um banho relaxante, depois chegar na casinha deitar em uma rede na varanda e contemplar o pôr do sol, proseando com a família e amigos.