QUEM VENCEU A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL? UM PASSADO QUE NÃO VOLTA. INTERNET.

Não foi uma pessoa em particular o vencedor, mas uma opção, uma ideia de reforma, talvez a única. Ou, certamente, a única no momento. O singular da vitória está em não ter feitos políticos destacados o vencedor, o que mostra uma engenharia da necessidade popular em limpar, de mudar os ventos, de banir a tempestade do mal para fazer soprar a amenidade da brisa que se revigora na esperança. Pode-se dizer que a chance política do vencedor caiu do céu, do acaso das redes. Um novo clarão.

Essa opção pretendeu e afastou pelo voto, o jargão, “nunca nada igual se viu”, máxima usada pela desfaçatez de fazer de sinônimo antônimo, da dicção realidade. Sim, os tribunais revelaram, nada se viu igual, nem aqui e em lugar nenhum, por sentenças, e se vê ainda, com sequelas que se espalham sem medidas efetivas do STF, ao menos para abortar inconsequências hermenêuticas em posições jurídicas nunca vistas, como fragmentar norma constitucional, embora haja ação judicial que dorme nas gavetas do STF sem andamento e solução. O acessório não segue o principal na ciência do direito? Essa distorção aguarda julgamento desde o impedimento havido. Como quem ocupa cargo de Presidente, impedido por fato definido na lei como de responsabilidade, continua com seus direitos políticos preservados, e recebendo toda a ordem de direitos materiais embora afastado?

O voto popular afastou a escola que incontáveis juízes condenaram e confirmaram através de gama de recursos, inúmeros, por culpa do privado envolvido com o público. A culpabilidade gigantesca em vários escaninhos dessa história singular, segregados seus autores em restrição de liberdade de apenação por corrupção. Tinham nos bastidores outra bandeira e outros hinos, não os brasileiros. E ainda têm, mas sem nenhuma chance. A ideologia de castração das liberdades.

Muitos sadios na idade média foram para a fogueira, os que mudaram a ciência, não eram considerados sadios, mas malucos. Essa a mesma higidez em inversão pretendida pela retórica tacanha dos baixios da inteligência, que quis vencer no mundo e naufragou, e adjetiva liberdade alcançada com dominação estatal. Se muito, não vão além da leitura de almanaques e borrados interiorizados, dos palácios aos confins dos iletrados.

Pela falta de posse da apreensão do mínimo, li ontem, querem agrupar os vencidos, empresários coniventes com o esbulho castrado, para fazer cessar a coleta dos restos, ressurgir. Não percebem a impossibilidade, pois se pouco se apossam do mínimo, o máximo fere os olhos e escurece diante da opacidade das lentes, sempre limitadíssimas.

Querem ressurgir. Mortos só por espiritualidade ressurgem. Zumbis habitam a costumeira escuridão, não têm espiritualidade e luz.

O que fez a internet diante da instituição imprensa, da política e da informação razoável? Foi insana? Ela é singela, e simplória, mas fez votar seus desígnios de por cobro à ignomínia alastrada pela corrupção do “mau caratismo”, que continua em expressões absurdas, em ofensas e posições. Não são conhecidos os limites da lei pela frouxidão de sua aplicabilidade. São outros tempos. A tolerância não cede ao que excede, não devia ceder, mas ainda cede por tolerância inaceitável. Se temos frouxidão de lei, ela se alia à fraqueza da autoridade que obrigatoriamente deve fazer movimentar a lei, tirá-la da estática para a dinâmica, sob pena de negligência e responsabilidade por omissão.

A ideia genesíaca da ação é colocar o direito, principalmente do povo em sua paz jurídica, em virtual estado de defesa, movimentando seu ideário e fazendo calar aquilo ou aqueles que contra ele se põe, fazendo-o legalmente.

É povo ou massa de insanidade que elegeu um “hospício”, como dizem? Onde na realidade habitam os loucos? Quem são loucos, os que esvaziam valores cinicamente, usurpando em malversação, ou os que afastam e tentam afastar o mal? E afastaram.

Alavancou a verdade a WEB, derrubou a usurpação, sepultou ainda que em parte a corrupção, intimidou ao menos a vontade dos afastados, lacrou o verbo dos que enganavam. São escorraçados hoje quando tentam ir ao público fora de seus guetos apequenados e aparelhados.

No desejo de mudar a imundície viveu-se uma realidade que está presente em consciência coletiva de cidadania. Não é um inconsciente coletivo junguiano, mas consciente presencial, visível de plano, manifestado em qualquer lugar onde apareçam os vilões.

Vivemos a conquista das liberdades, que em outros anos os mesmos nos tiraram pelo sonho impossível de quererem aprisionar vontades, como fizeram, por muito tempo, e hoje só persiste em pobres ilhéus famintos caribenhos, ou nos doentes e maltrapilhos que rondam Roraima.

E se alardeava a irrupção de ditadura com a vitória do eleito, e tudo se fez na garantia pelo exercício do voto. Enterrou-se a ditadura da corrupção descoberta pelos tribunais. A opção de afastar o mal, que ainda tem pernas, curtas e que nenhuma prótese resolve, prevalecerá sempre. O brasileiro foi destinado para a liberdade. A idiotia de almanaque intimidada na canhestra leitura vaga, chega ao ponto de entender fascismo pela total inversão conceitual, não por servir aos desejos da insensibilidade intelectual, inexistente, que não têm nem fiapo de entendimento, só se estrutura, e mal, para tentar aparecer e agitar. Em vão. Falta talento e preparo. Sonho dos ignaros.

Mas vigora a planície da calma que borrabotas trôpegos assistem, mutilados no verbo e na fala, os irados são poucos, estão desidratados babando a saliva dos botos, como no antigo cangaço.

Os fascistas expulsos pelo voto se incomodam, pois queriam pela força, esmagando tradições e moralidade nas escolas, no ensino em geral, assentar a estupidez que destilam, inclusive mudando hino e bandeira da pátria. Não voltarão, nunca mais.

Nada como um dia atrás do outro para mostrar a falta de caráter e vilania de mentirosos. O eczema da retórica analfabeta não mais arregimenta. Origina-se em euforia conhecida, buscada em panegíricos impulsionados pela notoriedade do que se absorve.

A verdadeira massa alcançada pela rede amadora calou a famosa e paga “grande imprensa”. E desmascarou mentirosos. E continua forte. Não interessa o eleito e suas ações palavreiras, muitas vezes inconvenientes, não poucas, sem o vezo da oportunidade e conveniência, mas as ações que fizeram cessar a corrupção avassaladora e continuam operantes, capitaneadas pelo Ministério da Justiça e Polícia Federal. E são muitas, dos tribunais e de órgãos competentes do Executivo. E isso não mudará.

O eleito é mais um na história brasileira. O que avulta é que a opção existente no pleito afastou o pior, o que desfigura, desmerece a dignidade, esvazia a família, desensina quem espera ensinamento profícuo, compromete a esperança de avançar para melhor, sem as amarras da liberdade de agir e aprisionar a vontade, como ministrado na pobre escola do Fórum de São Paulo, cuja direção promove a fome e a ruína, como na Venezuela e Cuba, pobre em ideia e inteligência por total e absoluta falta desta.

Nenhum ser inteligente quer ou ensina sua própria escravização, muito menos a sua sucessão se lhe tem amor. Vejam-se os arrependidos como Ferreira Goulart e outros, os embotados permanecem na labirintite do entendimento.

O exemplo brasileiro no processo eleitoral que assistimos superou as definições estabelecidas sobre a força da grande imprensa, do mandonismo, de grande só tem agora o nome, grande foi e é a coesão das redes. Não há mais grande imprensa, restou anã, rasteira diante das redes, vencida e agora “abanando o rabo” para ver se fatura ao menos ossos.

Um fenômeno que desafia cérebros privilegiados, uma nova era que de alguma forma nesse setor, política e publicidade, traz dúvidas até mesmo para os dotados cientistas da comunicação, aqueles que medem a influência positiva e negativa de atuação. As pesquisas, pagas, conhecem os bons pagadores. Foram também e são desmentidas pelos fatos.

Uma real vertente da democracia como poder da “metade mais um”, a maioria da vontade popular na representação majoritária, se impõe. Conduzida pelas redes, egressa das redes.

O voto da WEB não tem moeda nem a febril necessidade de controle da expressão. É um todo sofisticado na singeleza que traz uma nova marca. Ganha a internet esse aspecto positivo singular, mudar uma política secular; UM HOSPÍCIO SADIO, que levou a escolher malucos que mostram o roubo a que estávamos submetidos, que mostra até onde vai a volúpia de roubar e da movimentação para castrar liberdades doando nosso dinheiro para o que resta de países castradores de todas as liberdades, para que fossemos um deles nesse projeto dos “sadios”. Não é uma prisão como a que se encontrava o povo sob o manto da mentira, a internet mobilizou o povo fazendo circular com brevidade a boa nova que é de interesse público para sua representação, a transparência antes desconhecida e que mostra o esgoto em que vivíamos. E que tudo possa aos poucos melhorar.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/01/2020
Reeditado em 03/01/2020
Código do texto: T6833238
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