Continua a disputa Bolsonaro x Haddad
É natural que Bolsonaro esteja recebendo críticas relativas a sua administração e sua conduta em público, mesmo dos que votaram nele.
Afinal, acredito que ninguém pensou que ele faria um governo impecável e ele se tonou “vidraça”.
Porém, algumas críticas são totalmente destituídas de fundamento e outras têm até um elogio a Haddad embutido, o que é outro absurdo.
Vejamos algumas delas:
- “Bolsonaro não foi eleito pela maioria” – significa que se Haddad tivesse ficado 1 (um) voto na frente, a minoria que o teria eleito seria mais representativa do que a minoria que elegeu Bolsonaro?;
- “o país está sem rumo” - o Brasil está na rotatória há 500 anos e essa é uma das poucas vezes que está tentando sair dela. Por quê estamos sem rumo?
- “Bolsonaro quer acabar com educação” - as administrações anteriores consolidaram as universidades federais como verdadeiras corporações cujo objetivo principal é se preservarem e formar cotas de “missionários”, o que levou o país a ter auto índice de analfabetismo funcional e criou uma geração que não reconhece a iniciativa privada e cuja meta principal é passar num concurso público. Milhares de jovens foram induzidos pela facilidade de obtenção de bolsas a permanecerem muitos anos nas universidades fazendo cursos de pós-graduação sem fim, adquirindo “conhecimentos” que depois não interessavam a ninguém;
- “o Brasil tem 13 milhões de desempregados e 50 milhões de miseráveis” - numa economia que parou de crescer, em parte porque o Estado suga os recursos necessários para que aconteça esse crescimento, o que se pode fazer? Abrir milhares de concursos públicos e fazer do Estado a “mãe de todos”.
Algumas críticas nem merecem ser mencionadas.
Quanto ao Fernando Haddad, pensando na hipótese de sua eleição, de antemão podemos prever duas perspectivas sombrias:
- como marxista, é provável que manteria e até aumentaria o gigantismo do Estado. Esse é um dos fatores que têm impedido o Brasil de sair da rotatória que mencionei acima;
- outra perspectiva ainda mais sombria, é que eventualmente se ele não pudesse permanecer na Presidência, o país cairia nas mãos da “Comunistinha Delirante”, aí estaríamos definitivamente “no bico do urubu”.
Portanto, as críticas devem ser feitas e as providências precisam ser cobradas, mas enquanto não pararmos com o “faz de conta”, não sairemos do lugar.