Vida sertaneja
Agreste... Zona do Nordeste brasileiro, entre a mata e a caatinga, de solo pedregoso, com escassa e mirrada vegetação, situada entre a Zona da Mata e o Sertão. Caracterizada pela sua semiaridez e o abandono das autoridades, poucas cidades importantes se desenvolvem, predominando por lá o minifúndio.
Terra esquecida por quase todos, só lembrada pelos escritores em suas estórias, pelos políticos as vésperas de uma eleição e eventualmente pela mídia televisiva (matéria paga por algum partido) querendo fustigar o governo, mas assim que a reportagem é veiculada, volta tudo ao esquecimento, pois nada se modifica, continuando a paisagem como antes.
Entretanto, não posso esquecer o mais importante. Do povo sofrido, que não aguentando tantas dificuldades imigra para tentar a sorte numa outra região, mas jamais a tira da lembrança e nutre a esperança de um dia poder retornar a terra que tanto ama.
Nessa terra de ninguém, os mais valentes que lá vão sobrevivendo são rotulados por alguns políticos covardes, (comentam a meia boca), que a maioria deles são indolentes e não fazem nada para melhorar suas condições de vida.
Há também os mais desavergonhados que não escondendo sua arrogância peculiar falam com todas as letras; “aquele povo que lá vive só sabe por filho no mundo, não se importando com as consequências de tal ato e acham que o governo tem a obrigação de ajudá-los.”
O mais impressionante disso tudo é que sabemos de antemão que as melhorias não são de responsabilidade daquele povo e sim dos mesmos políticos e governantes que os criticam, mas esses, ignorando seus deveres e obrigações para com aquela gente vão se locupletando em detrimento da inocência deles.
É por isso tudo que hoje venho lembrar e homenagear esse nosso povo sofrido que tanto merece nosso apreço.
Torço para que um dia apareçam homens honestos de bom caráter, que lhes façam as melhorias necessárias na terra para que possam fincar suas raízes no local e lá trabalharem para seu engrandecimento, proporcionando a seus filhos novos meios de tirar dela seus sustentos e não mais precisar buscar uma vida melhor em outro lugar.
Esse é o Brasil que gostaria de ver antes de voltar para casa.
29/12/2019
Agreste... Zona do Nordeste brasileiro, entre a mata e a caatinga, de solo pedregoso, com escassa e mirrada vegetação, situada entre a Zona da Mata e o Sertão. Caracterizada pela sua semiaridez e o abandono das autoridades, poucas cidades importantes se desenvolvem, predominando por lá o minifúndio.
Terra esquecida por quase todos, só lembrada pelos escritores em suas estórias, pelos políticos as vésperas de uma eleição e eventualmente pela mídia televisiva (matéria paga por algum partido) querendo fustigar o governo, mas assim que a reportagem é veiculada, volta tudo ao esquecimento, pois nada se modifica, continuando a paisagem como antes.
Entretanto, não posso esquecer o mais importante. Do povo sofrido, que não aguentando tantas dificuldades imigra para tentar a sorte numa outra região, mas jamais a tira da lembrança e nutre a esperança de um dia poder retornar a terra que tanto ama.
Nessa terra de ninguém, os mais valentes que lá vão sobrevivendo são rotulados por alguns políticos covardes, (comentam a meia boca), que a maioria deles são indolentes e não fazem nada para melhorar suas condições de vida.
Há também os mais desavergonhados que não escondendo sua arrogância peculiar falam com todas as letras; “aquele povo que lá vive só sabe por filho no mundo, não se importando com as consequências de tal ato e acham que o governo tem a obrigação de ajudá-los.”
O mais impressionante disso tudo é que sabemos de antemão que as melhorias não são de responsabilidade daquele povo e sim dos mesmos políticos e governantes que os criticam, mas esses, ignorando seus deveres e obrigações para com aquela gente vão se locupletando em detrimento da inocência deles.
É por isso tudo que hoje venho lembrar e homenagear esse nosso povo sofrido que tanto merece nosso apreço.
Torço para que um dia apareçam homens honestos de bom caráter, que lhes façam as melhorias necessárias na terra para que possam fincar suas raízes no local e lá trabalharem para seu engrandecimento, proporcionando a seus filhos novos meios de tirar dela seus sustentos e não mais precisar buscar uma vida melhor em outro lugar.
Esse é o Brasil que gostaria de ver antes de voltar para casa.
29/12/2019