ANO NOVO, VIDA NOVA, ou não?

Um “Feliz Ano Novo” pleno de saúde e alegrias é o que mais o ser humano deseja a cada virada de ano. E quem não quer algo tão prazeroso assim? Para 2020 não seria diferente.

“Ter” algo novo é fácil, o dia a dia vem espontaneamente, sem inclusive, que necessitemos fazer algo por isso. Basta deixarmos sem esforço algum, que cada dia venha um após o outro e assim teremos o nosso novo dia.

“Viver” um novo dia, um novo tempo, um novo ser, um ser realmente humano, não é tão simples como desejamos durante os abraços nas festas do réveillon. Que delícia, se assim fosse!

“Viver” exige esforço, exige atitude, não acontece espontaneamente e nem ao acaso.

Exige que cuidemos da terra, peguemos no arado, que lancemos as sementes e a protejamos dos predadores, que aguentemos firmes até a colheita, para assim, saborearmos com gosto, o resultado de tal esforço.

Ser o que sempre foi é simples, basta deixar-se continuar na mesmice, sem vida, sem ânimo.

Destruir é mais fácil, basta abrirmos mão de tudo e de nós mesmos, fecharmos os olhos para aquilo que realmente tem valor.

Construir é mais complexo, mais trabalhoso, necessita do nosso envolvimento, porém propicia mais garantias de um Novo Tempo.

O viver começa já, tanto na proposta como na atitude.

O Ano Novo, 2020 e todos os próximos, já começou desde o seu nascimento, faça, viva e aproveite sempre.

Tim, tim...

Autor: João de Azeredo Silva Neto

Membro da Academia Jacarehyense de Letras

Cadeira nº 4 – Patrono Orlando Hardt

João Azeredo
Enviado por João Azeredo em 30/12/2019
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