Crônica de fim de ano

Boa tarde meus 23 fieis leitores e demais 36 que de quando em vez passam por meu calendário literário a fim de ler uma crônica toda sexta-feira. Resolvi, nesse errático ano que tive em 2019, vir no último domingo do ano, em vez da derradeira sexta. Não virei 30 pois será numa segunda e, segunda-feira, dá azar. Não sei se dá, na real, mas vamos dizer, assim como o Bob Geldof, que I don't like mondays. E como 31 estarei viajando, então encerro o ano literário bacamartiano num domingo, dia de folga.

Em primeiro lugar, um grande 2020 para todos: saúde, amor e paz nesse ano bissexto.

Na crônica anterior disse que viriam 23 amigos e parentes aqui em casa para o Natal, que esse ano era comigo e com o meu cartão a reunião da família Bacamarte. De início já vou reconhecendo que não conheço tanto de mulher quanto imaginava, pois errei feio: a Louise tirou não eu, mas o Toninho Jr de amigo secreto. E ela deu, com o meu cartão, uma jaqueta de couro muito bonita pra ele. Tudo ok. Eu e o meu cartão demos pra Marcela, namorada do Toninho, a camiseta do Megadeth que eu disse que daria. Ela sorriu amarelo, pois certamente pensou que eu a presentearia com algo mais caro. Essa guria ainda não me conhece, realmente.

Quem me tirou, vocês não vão acreditar, foi o Gaylord, meu cunhado, irmão da Louise. E sabem o que ele meu deu? Um brinquedo! Quando vi o pacote achei que ele estava me dando o mesmo Jaspion que eu dera para ele ano passado. Se fosse, ia bater com o boneco na cabeça dele, juro. Reconheço que ele deve ter pesquisado meus gostos com a Louise: era um Ultraman. Embora eu não seja um colecionador de memorabilia, como ele, confesso que gostei. Acho que vou deixar na estante da sala. Ou jogar no lixo, sei lá.

De resto, foi tudo normal. O Feio, como sempre, assou o churrasco. Sim, aqui a gente faz churrasco no Natal, o que, em se tratando de um lugar como Charky City, é algo bem exótico. Eu curto e toda a família acha legal novidade. Mas o que o pessoal gostou mesmo foi do Henrich e da Agnetha tocarem e cantarem para a gente. Eles são os meus amigos suecos. Ele toca violão e ela canta, são bons nisso. E tocaram várias canções do Roxette e do Abba, claro. Ela tem o nome da vocalista dos segundos, pois seu pai, assim como 99% dos suecos, adorava o quarteto. Finalizaram com Happy New Year, a propósito do Ano Novo, embora essa canção seja sobre um relacionamento que finda. Mas tudo bem, né, o que vale é a intenção e cantar e tocar Abba. A Louise chorou com as canções. Não por emoção, como os outros acharam, mas sim por raiva de a Agnetha ser o centro das atenções e não ela, o que somente eu percebi.

Bom, e foi isso. Natal em família é tudo igual, só muda a cultura, o preço e o endereço.

Um feliz 2020 para todos, repito.

Para onde irei viajar no Ano Novo? Ah, segredo. Dependendo, conto para vocês depois. Abração. Inté.

----- * -----

Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

Mais textos em:

http://charkycity.blogspot.com

(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina

Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".).

Antônio Bacamarte
Enviado por Antônio Bacamarte em 29/12/2019
Reeditado em 29/12/2019
Código do texto: T6829691
Classificação de conteúdo: seguro