FORÇA DA CRUZ. SÍMBOLO MAIOR. ESTADO LAICO.

O Estado que garante a liberdade de crença e culto não pode restringir o uso de seus símbolos que não alteram a ordem pública, antes a promovem por seus princípios. A vedação é violência civil.

A Cruz; sobre esse símbolo e sua força a compreensão temporal ainda não se esgotou. A crucificação não foi em vão. A pena da crucificação se destinava aos criminosos baixos, como Barrabás, o ladrão. E da cruz pendeu a mais Excelente Criatura vinda do Pai, Jesus.

Jesus Cristo, um judeu comum como reporta o mais respeitável historiador que viveu em sua época, Flávio José, (Josefo).

De Jesus se conhecia apenas a excentricidade da retórica oral, diversa de tudo que se conhecia.E o despojamento. Viver para doar e se doar ao próximo. Estranho o verbo quando todos queriam posses e dominação. E poucos O conheciam. Seu Verbo alargou-se no talento e sabedoria do advogado e intelectual Paulo de Tarso, São Paulo, antes da conversão do notável rabino. A ele se deu a missão de mostrar aos tempos a força e o simbolismo da Cruz. E na realidade foi o grande engenheiro não do Cristianismo, mas da Igreja Católica. Isso demonstram suas Cartas de Evangelização.

Ninguém, nenhum pensador famoso, dignitários de nações, cientistas, artistas, reis ou rainhas, membros de autoridades institucionais ou religiosas, detentores de cátedras máximas, deixaram tal símbolo com tamanha envergadura de simbolismo que atravessa o tempo, a Cruz.

Por quê? Qual a razão de um Homem comum, sem nada escrever, um só vocábulo, teria tal força morto por pena executora da vilania, de ladrões e baixos criminosos, homicidas?

Por qual motivo esse símbolo se galvanizou no tempo e é encontrado em todos os lugares nos mais diferentes espaços, levado por milhares em cordões junto ao coração?

Haveria uma explicação mais ponderável do que a fé?

A criação dos deuses desde o surgimento primevo do homem não seria mero temor? Como ensinava Lucrécio, poeta romano, o homem por medo, e só por isso, criou seus deuses e religiões.

Que tudo se investigue, a pesquisa serve ao intelecto como o oxigênio à vida, mas onde se for ou se estiver, o único símbolo visível contra todas as forças em extraordinária aceitação é a cruz, por mais que muito queiram afastá-la, de todas as formas. Sempre tive em meu gabinete de trabalho a Cruz. O Estado é laico, eu não. Onde estiver trabalhando, haverá o símbolo do meu credo, a Cruz de Jesus de Nazaré. É meu guia. Ali não estava só o Estado-Juiz, ou o homem que crê, mas meu ser, seus valores. A laicidade do Estado não me alcança.

“Ninguém está obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei.” "É livre a crença e o culto que não alterem a ordem pública”. O Estado é laico, há conflito aparente de normas? Dois direitos fundamentais garantidos à cidadania. O que é ordem pública como sentido de professar princípio? Professar o que está definido na lei como crime é vedado, altera a ordem pública.

Assim, ninguém pode obrigar você a não ter a Cruz em seu trabalho, onde você dirige e atua, como andaram querendo impor, por ser laico o Estado. Sentenças, ou outros ofícios não configuram atos religiosos. Trabalho que não altera a ordem pública não pode ter vedação da entronização do símbolo Daquele que trouxe todos os princípios que conduzem e inspiraram as condutas e as normas nacionais e internacionais humanas.

Abre-se um ANO NOVO onde espera-se que o martírio da Cruz, seu simbolismo, traga permanentemente os eflúvios condutores das sociedades que respeitam liberdades e a sagrada vida humana.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 29/12/2019
Reeditado em 29/12/2019
Código do texto: T6829468
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