Praça Dos Paraíbas


 
A Praça dos paraíbas tem muita história pra contar mas quem vai tentar contar uma delas sou eu, não agora, mais tarde. A praça é ampla, centenas de centenas de gente humana e seus filhotes não humanos caberiam naquela área apinhados em edifícios, possivelmente milhares dependendo dos centímetros quadrados dos apertamentos. Praça Serzedelo Corrêa é seu nome oficial.

Caso você seja aventureira ou aventureiro do tipo que goste de fortes e perigosas emoções e tenha planos de um dia visitar a Cidade do Rio de Janeiro Carnaval e Tiroteios não pergunte adonde fica a Praça Serzedelo Corrêa à ninguém, pergunte adonde fica a Praça dos Paraíbas, assim a informação será precisa.

Agora "Senta Que Lá Vem História" (Rá-Tim-Bum Tv Cultura)

Vite e seis de dezembro 2019, Praça dos Paraíbas, Copacabana Rio de Janeiro Carnaval e Tiroteios, as vinte e uma horas aproximadamente um sujeito muito parecido comigo fisicamente cruza a praça vindo não importa da donde e indo pra donde não importa ouve o barulho de latas caindo ao chão. Ele se vira para o lado do barulho e não acredita no que testemunha.

O saco do papai Noel caiu no chão e esparramou um montão de latinhas de alumínio pra todo lado. Saco preto de plástico que todo mundo conhece e sabe para o que serve. O Noel tentava levantar do chão e não conseguia, ficava de quatro com joelhos e mãos no chão e tombava de novo, um pequeno grupo de paraíbas mais ou menos seis cercaram o Noel, colocaram o homem mais ou menos em pé e o levaram até o banco mais próximo.

O sujeito parecido comigo sentou-se noutro banco para apreciar a cena. Reparou que a roupa do Noel estava surrada pra caramba, a barba e cabelos brancos ficaram no chão fazendo companhia para as latinhas de alumínio e Noel estava descalço sentado entre dois paraíbas, de cabeça baixa apoiada nas mãos.

Do nada ela apareceu, vassoura em punho juntado as latinhas. O som das latinhas arrastadas no chão e batendo uma nas outras fez o Noel tentar levantar do banco mas não conseguiu. Ela pegou uma pá improvisada feita com lixeira de poste, a jovem funcionária da Companhia de Limpeza Urbana recolheu as latinhas de alumínio, recolocou todas no saco do Noel. Levou o saco preto, o cabelo e barba branca pro Noel.

Se o sujeito muito parecido comigo visse essa cena no dia vinte e quatro de dezembro de 2019 teria escrito uma crônica natalina, mesmo se fosse ateu qui nem qui eu, porque quem não gosta dos ares natalinos bom sujeito não é. Tomara o seu tenha sido tão bom ou melhor que o meu.

Todo natal eu lembro da loja Mesbla do centro da cidade e da musica do comercial.

Na Mesbla na Mesbla, o maior natal do Brasil, compre tudo sem entrada, e só comece a pagar em abril.

Um paraíba lá de Pernambuco destruiu a Mesbla.

 
Yamãnu_1
Enviado por Yamãnu_1 em 28/12/2019
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