EXIBICIONISMO OU PROVOCAÇÃO?

Quem anda pelo centro da cidade de São Paulo, quer trabalhando, passeando ou procurando emprego, sempre estará sujeito a presenciar cenas de várias naturezas, de todos os tipos. Por exemplo, alguém sendo assaltado, atropelado ou simplesmente andando ou conversando com algum amigo, colega etc. Só que, quando menos se espera, pode se deparar com uma cena atípica que chama a atenção de qualquer transeunte e até motorista curioso.

Neste dia, eu passava pelo Largo Santa Cecília, no centro da capital paulista, quando presenciei um lance que me chamou a atenção, como também de várias pessoas que também passavam por ali, inclusive, motoristas, chegando até congestionar o trânsito. A cena consistia numa moça muito bonita, aparentando 16 anos, encostada num parapeito com grade no segundo andar, trajando uma microssaia e uma blusinha bem decotada que deixava à vista um par de seios túrgidos. Ela sabia que estava chamando a atenção de quem estivesse na adjacência. Sob a minúscula saia, quem estivesse bem próximo daquele local, dava para ver a calcinha daquela jovem exibicionista ou provocadora. E a dita cuja não estava nem aí com aqueles olhares zombeteiros e gritinhos repletos de malícia. Pelo visto, a intenção dela era provocar, provar que era gostosa, bonita, mas, além disto, demonstrando-se fútil e leviana, principalmente, quando retribuía alguns deboches repletos de insinuações maliciosas. Quando tudo parecia ir bem, no momento em que já se formava uma aglomeração naquele local, eis que um rapaz mais afoito e impetuoso resolveu adentrar naquele prédio e tentar saber de perto qual era a real intenção daquela adolescente. Só que não demorou muito o mesmo rapaz saiu correndo, concomitantemente, no mesmo momento em que um rapaz sem camisa e só de bermuda se aproximou daquela jovem e fazendo um gesto obsceno para as pessoas que estavam na rua, pegou-a pelo braço e, em seguida, voltaram para o interior daquele ambiente. O que se ouviu em seguida, simplesmente, foram gritos e palavrões. A partir daí, podia fechar a cortina, pois aquele teatro chegara ao seu epílogo. Quem viu aquela cena inusitada e provocante passou a comentar cada um ao seu modo. E quem não viu ficou só sabendo através dos outros, ficando com água na boca ou a mente poluída.

191 – NINGUÉM É UMA ILHA, PRINCIPALMENTE NA CONDUÇÃO.

JOBOSCAN
Enviado por JOBOSCAN em 27/12/2019
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