AMOR E ÓDIO. PAZ.

Muitos não percebem plenamente, mas carregam um ódio imenso dentro de seu interior. Acham natural, está enraizado, a consciência é pequena. Uma vida sem paz. Esse conflito deve ser resolvido. São as trombetas da convocação para o enfrentamento, respiram e manifestam suas agruras, e nada mais fazem que ofender quando proclamam a necessidade das mudanças que estão sepultadas.

Declaram amar, e manifestam ódio incontido, não sentem o que carregam. Desponta claro mal estar com situações favoráveis dos outros. O que os “odientos” não têm e gostariam de ter. Não aceitam o que lhes foi concedido. Não conseguem esconder a ponte de suas aspirações com o sonho, que negam para encobrir baixos sentimentos. Saltam nas tintas e oralidade quando fazem a terapia do paradoxo impossível. É como o sonho junguiano, e nada percebem do que põem para fora. Não necessita-se psiquiatra para diagnóstico, qualquer do povo afere esse estado de alma. A falta de avaliação por despropósito não permite.

É bom que façam a revisão anímica, limpa um pouco a “biles” carregada. Nem sempre pessoa com tal postura é mau caráter, configura revolta de alguns com a sorte que desemboca nessa baixa condição, uma insatisfação com o que os outros têm. Nome simples do emocional; inveja.

Uma ponte dessas vontades não resolvidas que espoucam como dinamite de insatisfação, únicas pela falta de condições, são as pontes da sorte nas “loterias esportivas”. As filas do sonho serpenteiam na porta dessas instituições como lagartas de muitos pés. No dia da Paz mora a eclosão da esperança, em uns por hábito e distração, em outros comprometidos a imaginosa redenção da inveja. Difícil.

Sem perceberem, lançam no coletivo suas barras existenciais do ódio, quebrado o sonho imaginário, sem poderem nublar o que realmente se esconde atrás do sentimento declarado. E falam em bondade, reconhecimento, desvelo e amor.

Isto ressai dos veículos de comunicação neles incluído a internet com visão mais forte. São os pastores do mal da inveja, semeada na primária insatisfação aflorada pelo ódio contra os que a vida beneficiou.Qualquer situação melhor e até mediana, incomoda. Compreende-se, para essa situação falta tudo, são contados e arrumados na situação aflitiva, dinheiros contados. E sofrem muito. Precisam depurar.

Reflexão e arrependimento são os tons que descerra a cortina da renovação.Problemas existenciais não podemos alterar, nem sob efeitos químicos, "ao cabo", lá estão eles. Do álcool às drogas mais pesadas e ansiolíticos. Essa solução não soluciona, agrava. Não é possível afastar ódios a alguma coisa, ou pessoas, posições de várias espécies, sem esforço para limpar nosso interior. Esse estado vem de dentro, maléfico, viscoso e denso, que revela ódio incontido, que extravasa e se perpetua como oração ininterrupta. Uma sequela grave.

Ódio e amor são excludentes.Realidades dão alegrias ou depressão, não se pode inverter o palco das emoções. Está na angústia em não barrar nossos limites que teimamos em não enxergar, nosso ódio, pretendendo ser mais do que somos, odiando por frustração e inveja o que não conseguimos. É necessário mudar para ordenar nosso ser.

O anjo e o demônio atravessaram a biografia do homem, estabelecidos os padrões pelo livre arbítrio, pela liberdade de vontade conferida por Deus e ratificada em seu filho, Jesus de Nazaré. A impossibilidade desse convívio é bússola e mestre.

Não temos dentro de nós o bem e o mal, temos vontade dirigida para um fim, é aspecto psicológico-normativo de conduta.

Equilíbrio só é viável pela prática do bem, não tendo ódio. O ódio traz depressão e o desejo pela fuga, a droga como bálsamo, o álcool mais a procissão sequelada.

Se cure, se aceite, cure o mundo, faça dele um lugar melhor para você, para mim, para todos nós, pela paz que traz o amor que afasta o ódio.

A felicidade pretendida é ser melhor para tornar o próximo feliz.

Em um lugar melhor não há ressentimentos.

Só se expande a alma se existir amor.

No dia da paz seja um pedaço de um mundo melhor, ajude a curar o mundo, faça a paz voar nos braços da alegria, apagando, se existir, a mágoa que traz dor. Seja um sacrário de boa vontade e compreensão. Ficamos mais perto de Deus se formos só amor. Vida de paz com ano novo renovador. É meu desejo com fé, a todos que possam ler esta mensagem.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 27/12/2019
Reeditado em 27/12/2019
Código do texto: T6828073
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