FESTA DO AMOR.
Passamos a celebração máxima do amor.
O nascimento de Quem pregou o grande objetivo da vida, amar. Como sagrada que é, deve fazer acelerar seu mais perfeito combustível, o amor. Ser gigante, imensurável, desmedido. Sem barreiras de qualquer espécie. Uma vida de amor é vida clarificada por Deus.
Uma semana de festas e reconhecimentos, aproximação e saudação de todos, conhecidos e desconhecidos, desejando, sinceramente, em uníssono que se ouve, sem requisitos de trocas, retornadas e acrescentadas as saudações, como acabou de ocorrer.
Já fica um resíduo triste de saudade dessa alegria contagiante, que como a vida passa rápido. É a lembrança do que poderia ser; sempre.
Tudo de bom, boas festas, ecoa e proclama-se, e ainda transita na audição da boa vontade.
Diderot, destacado filósofo do iluminismo, ganhou celebrização para a posteridade com a idealização e organização da "Enciclopédia" em parceria com D'Alembert, no século XVIII. Sua meta era a liberdade.
A liberdade responsável ensinada por quem inaugurou com sua natalidade a Festa do Amor, Jesus de Nazaré. Embora ateísta Diderot.
“Perguntaram um dia a alguém se havia ateus verdadeiros. Você acredita, respondeu ele, que haja cristãos verdadeiros?”Diderot
Ser verdadeiro é ser fiel à sua escolha integralmente. E essa verdade é irrefreável, parte do coração.
Verdade e crença andam juntas. O verdadeiro cristão tem amor incondicional por todos, mesmo com aqueles com quem teve desentendimentos, enfrentamentos, ressentimentos importantes, mas no momento em que se faz necessária a solidariedade, se faz presencial o amor.
Com segurança, não sabemos para onde vamos. Nem a religiosidade faz com que se fique melhor, mas pela espiritualidade que dela decorre, avançamos. E nela se acende o luzeiro em toda a sua amplitude. A crença sinaliza. E ela deve ter pauta na liberdade. A liberdade que é fiel não trai a consciência da escolha. Trair a si mesmo é voltar à barbárie e ficar imerso em vestígios de humanidade.