Crônica de Natal publicada na véspera

Boa noite meus 23 fieis leitores e demais 36 que de quando em vez aparecem por aqui como se fossem perus loucos para morrerem na véspera empanturrados com sopa de letrinhas. Estamos nos primeiros minutos de 24 de dezembro de 2019, véspera de Natal, que é onde tudo acontece nesse dia. Assim, claro que a crônica natalina deste Bacamarte seria publicada na véspera, não é mesmo?

Minha família se reunirá aqui em casa no Natal desse ano. O Sr e a senhora Bacamarte, meus pais, eu, a Louise, o Toninho Jr e sua namorada Marcela, meu irmão Zigmundo, sua esposa Marilyn e meus sobrinhos Hugo, José e Luis. Esses por minha parte, a que se unirão os parentes da Louise: Meus sogros Raymond e Mortícia Nonathow, meus cunhados Gaylord e Robobyth (com sua esposa Rebinboka e meu sobrinho Parafusyth) e minha cunhada Lovelyth e seu noivo Axl. Ah, os meus amigos eu convidei, claro: o Silva e a mulher dele ficaram no Brasil com seus parentes, o Feio e a Cláudia virão, assim como o Henrich e a Agnetha, que voltaram da Suécia. Serão, assim, 23 pessoas na casa desse Bacamarte hoje. Vejam, 23, esse número me acompanha. Nos acompanha! Quem é fiel leitor sabe.

Bom, claro que vai ter amigo secreto, né. Ano passado tirei o meu cunhado Gaylord. Ele não é gay, apesar do nome. É que meu sogro e minha sogra são pessoas meio bizarras, escolheram nomes estranhos para os filhos, com exceção da Louise, a mais velha. A Louise, aliás, organizou isso, ela é boa nessas coisas. E em outras também, mas isso não vem ao caso agora, numa crônica de Natal. Eu comprei um Jaspion para o Gaylord, que ele curte colecionar essas coisas. Sabe como é, cara grande que curte juntar brinquedos. Mas ele é um cara legal, me dou muito bem com ele.

A Louise tirou eu mesmo, sei pela cara que fez quando leu o papelzinho dela e por ter olhado para mim com os olhos marejados. O que será que ela vai me dar de presente? Tomara que não seja muito caro, pois será o meu cartão que vai entrar nessa. Por um lado é bom esse lance de ser o macho provedor da família, só que as vezes isso custa muito. Eu tirei a Marcela, namorada do Toninho Jr. O que eu vou dar para essa guria? Pensei numa camiseta do Magadeth, que ela curte. Eu, detesto! Mas a guria gosta, então lá vai meu cartão pagar uma camisa da banda.

Para os meus sobrinhos é fácil e é difícil dar presente. Deve ser alguma coisa do Harry Potter, porém algo que eles ainda não tenham, o que torna tudo mais complicado. Ainda bem que não tirei nenhum deles no sorteio. Tá, mas não ficarei relatando as manias dos meus parentes e amigos em relação a presentes, que isso é chato e sei que vocês não estão interessados. O que queria contar é que a tradição natalina dos Bacamarte estabelece que as custas da ceia são todas por conta dos anfitriões, ou seja, em 2019, eu e o meu cartão. É grana paca, tive que fazer uma reserva desde março para garantir o numerário necessário.

Não estou reclamando, pois quando é na casa do meu irmão, eu vou na boca livre e adoro. Agora é comigo a conta, pois a banca paga e a banca recebe, como dizem. E, com amigos e família em volta, tudo vale a pena, mesmo que a conta não seja pequena. Pequenas famílias, grandes despesas. O importante é o sentimento fraterno que nos une na comemoração do nascimento de Jesus, do amar ao próximo, coisa e tal. Depois eu conto como foi a ceia.

Um grande Natal para todos vocês, meus caros.

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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.

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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013: "23/10/2013 00:18 - Giustina

Oi, Antônio! Como hoje não é mais aquele hoje, acredito que não estejas mais chateado... rsrrs! Quanto ao teu blog, sugiro que continues a divulgá-lo, afinal, numa dessas tu lembras tua senha... Grande abraço".).