NINGUÉM É COMO SE IMAGINA

Esta é uma questão que parece mais um mistério, pois nunca sabemos dizer por que o ser humano nunca demonstra, na realidade, o que realmente o é na sua essência. Há alguns momentos, principalmente, quando se estar na adolescência, na juventude em que se tem uma noção tão cristalina que algumas pessoas são confiáveis. Então, baseado nesta perspectiva, passa a lhe contar os mais íntimos segredos e atitudes pessoais, crente que jamais serão traídas por estas pessoas. Só que tudo isto é bom enquanto dura. Afinal, cada um terá que escolher e seguir o seu respectivo caminho em todos os sentidos: religioso, estudantil, profissional, amoroso etc. Então, com o passar do tempo, à proporção que for se deparando com alguns empecilhos e desilusões, aí então terá que para um pouco para analisar a sua opção e tomar outra atitude mais coerente e objetiva.

E neste ínterim, geralmente as pessoas esperam encontrar a tão cobiçada, deseja felicidade como se ela fosse um objeto envolto de um papel de presente, o que não é nada disto. Pois ela não é outra coisa senão um estado de espírito e também passageiro. Afinal, ninguém é feliz durante o tempo integral durante a sua permanência aqui neste mundo. Uma vez que ela, a vida, é cheia de altos e baixos em todos os sentidos. O que vale mesmo é cada um escolher o meio termo, ou seja, não abusando dos limites que a vida nos oferece. Como diz o ditado, tudo demais é prejudicial. Quer um exemplo? O sexo. Se uma pessoa, tanto faz homem ou mulher, viver pensando só nesta atividade prazerosa, pode prejudicar outros objetivos na sua vida, perdendo o foco, justamente por só querer pensar e agir em função do sexo. Assim também o trabalho, o estudo, a política, a religião, por exemplo, se uma destas atividades for vivida com extremo fanatismo, obviamente, muitas outras coisas boas da vida poderão ficar para trás ou permanecer de lado, enquanto se afunda num só caminho sem volta. Tudo isto, sem falar no lodo perigoso do vício, quer seja o alcoolismo ou tabagismo. Pois é uma arma silenciosa de um verdadeiro suicídio.