Ofertar em cartaz perfeição como um treinamento “coach” em tempo de mídias sociais é tipo placebo em farmácias: Pega seus problemas, coloca numa caixa e vem. Promessas milagrosas deviam vir com selo de impropriedade ante à constatação: não somos perfeitos. Vivemos na balança dos equívocos e do que decidimos enfrentar (justificativa) para alimentar o nosso ego (tão exigente). Auto controle é medalha de sabedoria (só os fracos entendem). E quando supomos que vencemos limites: primeiro degrau! Na tentativa de recompor a fraudulenta segurança, um efeito. O universo é força que carrega os nossos desejos (nas costas). Conspira favorável? E daí? Com uns “pira”? A mente que mente, que sente, que sente que mente, que mente? Sente? E lá vamos nós, outra vez nessa avenida, no carnaval da vida, passos curtos, não lentos, pois os limites são comissão de frente, o que já nos torna diferentes ou indiferentes). Não que já saibamos o enredo, mas, ao mínimo: disposição para desbravar com ternura as notas. Coisas de quem vive (tenta), sente (consente). De quem passou ( ou está com a passagem). Que enfrenta, mas molda muros e quer travessia por pontes, acesso à incoerência. Coisas de quem, AINDA NÃO está pronto (e quem está?). Perfeito? Debita na conta de Deus! Perdoem-me os céticos, mas crer é soberano: “antes feito que perfeito”...