É FALTA QUE CHAMA?

Então é Natal... e vou falar do que não fiz este ano, de jeito nenhum, nem uma vezinha sequer, nem mesmo uma rapidinha, em dias alternados. Penso nisso todos os dias, quem me conhece mais de perto sabe.

Refiro-me a essa falta, que a cada dia tem se revelado prejudicial à minha saúde. Temo nem saber como me comportar, caso tenha a oportunidade feliz de encontrar alguém que me motive a encarar essa prática tão salutar, tão necessária (vital!).

Meu corpo pede (e como pede!), numa necessidade exaltada, dia a dia revelando maior essa falta. Há dias que eu acho que não vou aguentar, que vou fazer de qualquer jeito, em qualquer lugar, mesmo que isso signifique risco. E tem o fator da idade, outra preocupação, pois na atual fase de minha vida, eu tinha de estar dando todo o meu gás, pois o tempo passa e a velhice chega, né? E, segundo o Dr. Dráuzio Varella, carro velho parado uma hora falha.

Todo mundo sabe, assim como eu, que essa prática faz bem para o corpo e para a mente. Ah, como faz! Alivia o estresse, melhora o humor, qualifica o sono, deixa a pele limpa, rejuvenesce, dentre outros tantos benefícios que a ciência aponta.

Como não pensar nisso todos os dias, hein? Como não seguir nessa cobrança diária “Celça, mulher, faz alguma coisa!”. E quem, me digam, nesse mundo de meu Deus, não deseja bem estar emocional?

Essa prática “ativa a química da felicidade”, eu não tenho dúvida, além de melhorar a autoestima e dar a sensação de plenitude. Quem verdadeiramente a ela se entrega, embora não admita publicamente, sabe do que estou falando.

Durante o ano dediquei meu tempo ao trabalho e à qualificação profissional, participando de grupos de estudos na universidade, formação a distância, tutoria, etc., concluí minha segunda especialização e consegui aprovar no mestrado.

Ótimo, mas tudo isso acabou desviando minha atenção desse desejo que agora, o ano acabando, está tirando o meu sossego. Eu lamento não ter me permitido ser mais feliz, livre, dona de mim, e ter feito bom uso do meu corpo.

Preciso rever isso, imediatamente (meta para 2020!). Onde já se viu, uma mulher, na flor da idade, experiente, bonita (não vou dizer simpática porque aí é querer demais), independente, sem praticar atividade física, sem dar atenção à saúde? Ano que vem sem academia eu não fico!

Maria Celça
Enviado por Maria Celça em 16/12/2019
Código do texto: T6820249
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