Na Vibe do Pisca-Pisca (Crônica Poética)
É quase Natal.
No ambiente de trabalho, sob o ofuscante pisca-pisca das lâmpadas que tossem rajadas de luz, algo se explica: aplica-se cada funcionário, operário em sua função que se reduz. Tomadas de energia elétrica gaguejam; sobeja uma luta in(de)terminável entre Escuridão e Luz. Jesus, a coisa é constante! Mas continuamos o malho, gente. Na tal da Vibe do Pisca-Pisca. "O serviço de todo artista deve continuar", observa o poeta dentro de mim. Pois que continue, sim. Enquanto a energia pisca, a gente se arrisca. Qual Bêbado e Elis-Que-Brilha, Equilibrista que aponta na Luz do Horizontem, sorri à gente e dista -- além do ponto (a)final.