MARX. O CAPITAL.

Revendo minha biblioteca agora bem reduzida, módicos 1.500 livros, já foram seis mil entre os de meu pai e meus. Destinei a maior parte aos estudiosos jovens e debruçados no conhecimento, e vendi obras raras do direito, ainda na originalidade de edições, todos estrangeiros. Um passeio frequente que faço, mais ainda quando retorno para minha casa, com banzo, saudade.

Vejo os livros de meu mergulho no aparelhamento teórico e colação do necessário para não cair na hedionda e obscurantista desinformação. Livros da juventude e inicio da formação.

Amareladas páginas iniciais folheadas se insinuam da lombada colhida, lavrada em minha frente, e confiro excertos, O CAPITAL, MARX; “DAS KAPITAL”.

Um registro meu depois de lido quando jovem e anotado com caneta, livro todo marcado; anotei, “O MONUMENTO À ESTUPIDEZ”.

Naufragou na experiência do tempo, sucumbiu pela própria estupidez em contraditar a liberdade, no paradoxo de defendê-la. A lógica não perdoa a estupidez.

Em contrapartida, a tese organicista de Adam Smith, comanda a economia moderna. Saiu do papel para a glória de realizar parte das necessidades sociais.

O “Capital” de Marx ficaria esquecido empoeirado nas estantes, não fosse, cada um a seu modo, cérebros pequenos como Stalin, Lenin e outros, mesmo o mais arguto em proximidade temporal, Gramsci, que aboliu a força como veículo de apossamento do poder.

Da adjetivada estupidez, transcrevo: “ Deplorável ou não, a força é o único meio de proceder à renovação econômica da sociedade”. Ainda bem que reconhece ser deplorável sua escola.

“Os revolucionários só terão que se preocupar com uma coisa, a eficácia de suas armas, sem se inquietarem com sua natureza”; “haverão de utilizar todos os recursos que a ciência põe à disposição dos que têm alguma coisa que destruir”. O famoso "fins justificam meios", sejam quais forem.

Violência e destruição; conseguiram isto no mundo e nos tempos. Não mais agora, somente alguns resíduos arruinados pela fome e miséria.

E continua a jornada da estupidez: “Em resumo, o proletariado deve recorrer à força para conquistar o Poder Político cuja posse é indispensável para chegar a sua emancipação”.

QUAL EMANCIPAÇÃO? A que o Estado suprime a vontade e retira a liberdade? E quer igualar desiguais por natureza, dom etc?

E espanca a lógica em todas as páginas marcadas para a dissolução da família, das regras de convívio do respeito, da extinção do matrimônio, da promiscuidade sexual, da insurreição de acolhimento das crenças no leito da liberdade, aliás, em todo esse excremento lançado no “Livro do Engulho”, propaga a dissenção, nessa alheta que segue: “Se o nosso fim, a socialização das forças produtivas, é uma necessidade econômica, O NOSSO AUXILIAR, A FORÇA, é uma necessidade histórica”. E falam hoje que contrários são fascistas. São além de cômicos, invertidos na semântica primária.

Aberração, e do engulho ao vômito é um passo.PARAMOS!

Que fique para os vomitados e vencidos a “porcaria dos restos”. São hoje nada mais que restos, e não aconselho ninguém, nem para informação, mergulhar nesse vaso sanitário chamado de livro.E os Marxs, Engels, Lenins e Stalins, os nele acreditados assim dito, nem mesmo conhecem pela veia "retórica" do que escrevem, suas "obras", pelo feitio e desinformação manifestados, só vomitam por "ouvir dizer".

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 14/12/2019
Reeditado em 14/12/2019
Código do texto: T6818813
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