Meu peru natalino
1.Passo os olhos no almanaque que tenho sobre minha mesa. Vejo, que dentro de pouco tempo, estarei comendo, com voracidade canina, o meu peru natalino.
2.Alguém me adverte, quase me censurando, que está cedo para falar do peru de Natal.
Lembrando, que ainda faltam onze dias para a noite do nascimento do Bambino, assim São Francisco de Assis chamava o Menino Jesus.
Não estou nem aí para o que dizem de mim e do meu peru. E vou em frente. Já no clima do Natal.
3.Informo que já separei a grana para comprá-lo; e o farei o mais breve possível. Sei lá, de repente os chineses resolvem adquirir os perus brasileiros, como estão fazendo com a nossa carne de boi. Em consequência, o preço do peru vai parar em algum lugar da Via Láctea.
4.Sem condições de comprar meu peru, o que acontece: ficarei sem ele no Natal de 2019. Pode?
A verdade é que o pato,o faisão, a galinha, o capote, com toda a beleza de suas penas, não conseguiram tirar o nobre peru da ceia natalina. Ele é soberano na noite de 24 de dezembro.
5.A Importância do peru natalino, diria, começa nos supermercados. É vendido nas gôndolas iluminadas e coloridas.
Meninas bonitas, na cabeça o chapéuzinho do bom velhinho, se incumbem de apresentá-lo aos senhores fregueses, esboçando um sorriso supostamente espontâneo.
São empregadas temporárias, cujo salário, dá, talvez, para comprar um panetone, que não deve ser Balducco.
6.Hoje mesmo, ao entrar num supermercado que frequento há anos, de mim aproximou-se uma linda vendedora de perus. No seu crachá, seu nome: Esmeralda.
Enxerido como sempre,dirigi-lhe alguns elogios,com o cuidado de não serem confundidos com qualquer tipo de assédio...
Ela me agradeceu; e me ofereceu o seu peru. Prometi voltar, assim que recebesse a segunda parcela do décimo terceiro. E ela: "Não me esqueça, viu!" E eu, um tanto irreverente: como esquecer o seu peru?
7.Um pouquinho de história. Me diz o Google: "O hábito de comer peru no Natal surgiu em Massachusetts (EUA)no anos de 1621".
8.Como disse acima, o tempo fê-lo o prato principal da ceia natalina; tanto na casa dos apatacados como na casa dos menos aquinhoados. Vi isso nos natais que, ao longo do anos, participei pelo mundo afora.
9.Bom, falei sobre o meu peru natalino. Voltarei com outras crônicas sobre o Natal. Prometo, acreditem, não voltar a falar sobre o peru.
10.Pedi a ajuda do Poeta Manuel Bandeira (1886-1968) para fechar esta página, com certeza, muito sem graça. Ele comparece com este poema, tão simples como a majedoura de Belém.
"Canto de Natal - O nosso menino/ Nasceu em Belém/ Nasceu tão somente/ Para querer bem == Nasceu sobre as palhas/ O nosso menino/ Mas a mãe sabia/ Que ele era divino/ == Vem para sofrer/ A morte na cruz/ O nosso menino/ O nome é Jesus == Por nós ele aceita/ O humano destino/ Louvemos a glória/ De Jesus menino".
Versos simples e bonitos: bem ao estilo do grande vate pernambucano, o magnífico Manu.
Em tempo:Um poema que não tem nada a ver com o meu peru, mas tem tudo a ver com o NATAL.
1.Passo os olhos no almanaque que tenho sobre minha mesa. Vejo, que dentro de pouco tempo, estarei comendo, com voracidade canina, o meu peru natalino.
2.Alguém me adverte, quase me censurando, que está cedo para falar do peru de Natal.
Lembrando, que ainda faltam onze dias para a noite do nascimento do Bambino, assim São Francisco de Assis chamava o Menino Jesus.
Não estou nem aí para o que dizem de mim e do meu peru. E vou em frente. Já no clima do Natal.
3.Informo que já separei a grana para comprá-lo; e o farei o mais breve possível. Sei lá, de repente os chineses resolvem adquirir os perus brasileiros, como estão fazendo com a nossa carne de boi. Em consequência, o preço do peru vai parar em algum lugar da Via Láctea.
4.Sem condições de comprar meu peru, o que acontece: ficarei sem ele no Natal de 2019. Pode?
A verdade é que o pato,o faisão, a galinha, o capote, com toda a beleza de suas penas, não conseguiram tirar o nobre peru da ceia natalina. Ele é soberano na noite de 24 de dezembro.
5.A Importância do peru natalino, diria, começa nos supermercados. É vendido nas gôndolas iluminadas e coloridas.
Meninas bonitas, na cabeça o chapéuzinho do bom velhinho, se incumbem de apresentá-lo aos senhores fregueses, esboçando um sorriso supostamente espontâneo.
São empregadas temporárias, cujo salário, dá, talvez, para comprar um panetone, que não deve ser Balducco.
6.Hoje mesmo, ao entrar num supermercado que frequento há anos, de mim aproximou-se uma linda vendedora de perus. No seu crachá, seu nome: Esmeralda.
Enxerido como sempre,dirigi-lhe alguns elogios,com o cuidado de não serem confundidos com qualquer tipo de assédio...
Ela me agradeceu; e me ofereceu o seu peru. Prometi voltar, assim que recebesse a segunda parcela do décimo terceiro. E ela: "Não me esqueça, viu!" E eu, um tanto irreverente: como esquecer o seu peru?
7.Um pouquinho de história. Me diz o Google: "O hábito de comer peru no Natal surgiu em Massachusetts (EUA)no anos de 1621".
8.Como disse acima, o tempo fê-lo o prato principal da ceia natalina; tanto na casa dos apatacados como na casa dos menos aquinhoados. Vi isso nos natais que, ao longo do anos, participei pelo mundo afora.
9.Bom, falei sobre o meu peru natalino. Voltarei com outras crônicas sobre o Natal. Prometo, acreditem, não voltar a falar sobre o peru.
10.Pedi a ajuda do Poeta Manuel Bandeira (1886-1968) para fechar esta página, com certeza, muito sem graça. Ele comparece com este poema, tão simples como a majedoura de Belém.
"Canto de Natal - O nosso menino/ Nasceu em Belém/ Nasceu tão somente/ Para querer bem == Nasceu sobre as palhas/ O nosso menino/ Mas a mãe sabia/ Que ele era divino/ == Vem para sofrer/ A morte na cruz/ O nosso menino/ O nome é Jesus == Por nós ele aceita/ O humano destino/ Louvemos a glória/ De Jesus menino".
Versos simples e bonitos: bem ao estilo do grande vate pernambucano, o magnífico Manu.
Em tempo:Um poema que não tem nada a ver com o meu peru, mas tem tudo a ver com o NATAL.