Conceitos da HUMANICIDADE.
 
1) Todos somos um.
     O organismo social é um tecido. Cada célula humana faz parte do mesmo. Ferir ao outro é ferir ao tecido do qual se faz parte e todos, uma hora ou outra sentiremos os efeitos dessa perda, desse erro, desse crime. Se o outro sofre eu também sofro. A justiça que começa em mim não pode ferir o direito que no outro termina.

2) Sou eterno tanto quanto o outro.

     A morte, enfim, não existe. O outro e eu somos parte e complemento um do outro e do todo social. Caminhando juntos e trabalhando em prol do todo cresceremos unidos e mais fortes. É inútil irritar, matar, calar o outro à força ou atentar contra o mesmo. O que aos outros faço a mim retorna. O bem que propago se multiplica e me atinge no infinito. O mal, idem. É inútil fazer o mal porque em algum momento terei que desfazer e fazer de novo e me custará muito caro.

3) Pensamentos criam realidade.

     Somos estruturas eternas e pensantes. Nosso pensamento cria a realidade em que vivemos e atinge as estruturas da matéria que me cerca. À medida que direcionamos, concentramos e direcionamos nossa boa vontade para o bem, nossos pensamentos mais rapidamente se tornam realidade. A doença é fruto do meu mau pensamento na grande maioria das vezes. Nenhum veneno poderá me afetar se estiver nas superiores ondas do bem comum. Meu íntimo, meu espírito, é perfeito e para sempre o será. Quanto antes viver essa realidade quanto antes serei feliz. A eternidade é a minha herança e a felicidade já posso cumprir hoje.


Todos somos um.
Todos somos eternos.
É inútil fazer mal ao outro.
É inútil resistir ao bem.
O progresso é a nossa fatalidade.
O pensamento é força criadora.
Quanto maior o bem em mim, mais rapidamente meu pensamento cria.
O tecido social é tão forte quanto a sua célula mais fraca.
Tudo o que fazemos, sentimos ou pensamos quanto ao outro a nós retorna.
A semeadura é livre, a colheita obrigatória.
A doença é fruto do mau pensamento ou da sua desorientação.

Novos tempos estão chegando.
Está escrito.