MILÉSIMO TEXTO
Onze anos atrás, quando Márcia Adriana Barboza, minha esposa, (com toda paciência do mundo) me ensinou a publicar o conto – O CASO DOS CANÁRIOS – no site Recanto das Letras, eu jamais poderia imaginar que chegaria à marca dos quatro dígitos.
Aliados ao prazer de escrever, os elogios vindos de diversos cantos do Brasil e de outras terras, de colegas recantistas ou não, identificados ou anônimos, tornaram-se incentivos para publicar mais e mais contos e produções noutros estilos literários, mesmo sabendo que a maior parte dos elogios devem ser creditados à generosidade desses, quase, noventa mil leitores.
Fizeram parte desse período, momentos de intensa atividade e períodos com a síndrome do papel em branco.
Há textos que, sem modéstia alguma, julgamos antológicos e também há barbaridades que, a bem da verdade, não deveríamos ter escrito nem publicado, mas quando o texto se faz concluso, quando nada mais podemos acrescentar ou retirar, só nos resta tentar sanar os erros de grafia, de colocação, regência ou concordância (que quase sempre escapam) e publicar, porque ele já não mais nos pertence.
Adquiriu vida própria que somente os leitores determinarão se será longa ou breve.
Resta-me agradecer a todos e saborear a satisfação de saber que minhas publicações proporcionaram momentos de prazer, nostalgia, reflexão, inspiração, alegria ou apoio acadêmico aos que assim os interpretaram, porque os textos se renovam cada vez que são lidos.