O Que Fazer Ante o Inimigo?
Um homem foi se consultar com um sábio antigo conhecido pelos bons conselhos:
- Mestre, hoje matarei meu inimigo. Ele investe contra mim e a minha família o seu escárnio. Humilha-me e me difama. Não suporto mais. Saindo daqui irei matá-lo.
O Mestre ouviu em silêncio. Após alguns instantes. Retornou:
- Tem como você não o fazer e voltar em uma semana? Creio que até lá possa ter uma solução!
O homem, cheio de esperança. Assim o fez.
Na semana seguinte retornou. E também na outra, por que o Mestre sempre dava um jeito de lhe pedir mais um tempo.
Ao final de alguns meses, o homem um dia veio:
- Mestre! O meu inimigo morreu.
- E como você se sente?
- Um pouco contente, mas um pouco vazio. É estranho, mas não estou repleto de felicidade como pensei que estaria. Por que será?
- Os inimigos são, no fundo, instrumentos do universo para que aprendamos a melhorar em nós mesmos valores da alma que, de outra forma, se perderiam.
- Então, basta esperar diante deles a sua morte?
- Não só isso. Se puder ajudá-los de alguma forma será ainda melhor. O inimigo também é uma extensão de algo que está mal em nós. Diante de um deles, viva com toda a exuberância possível no bem para que o mundo veja que você é um ser nada igual ao que ele propaga de você. Se o tivesse matado viveria com a culpa. Agora, você vive com a paz e, certamente, é um homem melhor!
O homem agradeceu. Nos dias seguintes, além de ajudar a viúva a pagar o enterro do inimigo, cuidou para que seus filhos junto aos seus tivessem escola, comida e abrigo.
Ao morrer, chegando aos céus, viu o inimigo de joelhos implorando pelo seu perdão. Ajoelhou ante aquele que o odiava e se abraçaram. Em seguida, viu surgir nas suas costas duas asas numinosas!
O seu destino você escreve!
Um homem foi se consultar com um sábio antigo conhecido pelos bons conselhos:
- Mestre, hoje matarei meu inimigo. Ele investe contra mim e a minha família o seu escárnio. Humilha-me e me difama. Não suporto mais. Saindo daqui irei matá-lo.
O Mestre ouviu em silêncio. Após alguns instantes. Retornou:
- Tem como você não o fazer e voltar em uma semana? Creio que até lá possa ter uma solução!
O homem, cheio de esperança. Assim o fez.
Na semana seguinte retornou. E também na outra, por que o Mestre sempre dava um jeito de lhe pedir mais um tempo.
Ao final de alguns meses, o homem um dia veio:
- Mestre! O meu inimigo morreu.
- E como você se sente?
- Um pouco contente, mas um pouco vazio. É estranho, mas não estou repleto de felicidade como pensei que estaria. Por que será?
- Os inimigos são, no fundo, instrumentos do universo para que aprendamos a melhorar em nós mesmos valores da alma que, de outra forma, se perderiam.
- Então, basta esperar diante deles a sua morte?
- Não só isso. Se puder ajudá-los de alguma forma será ainda melhor. O inimigo também é uma extensão de algo que está mal em nós. Diante de um deles, viva com toda a exuberância possível no bem para que o mundo veja que você é um ser nada igual ao que ele propaga de você. Se o tivesse matado viveria com a culpa. Agora, você vive com a paz e, certamente, é um homem melhor!
O homem agradeceu. Nos dias seguintes, além de ajudar a viúva a pagar o enterro do inimigo, cuidou para que seus filhos junto aos seus tivessem escola, comida e abrigo.
Ao morrer, chegando aos céus, viu o inimigo de joelhos implorando pelo seu perdão. Ajoelhou ante aquele que o odiava e se abraçaram. Em seguida, viu surgir nas suas costas duas asas numinosas!
O seu destino você escreve!