CRÔNICA

SINAIS SACROS NÃO SÃO IDOLATRIAS

Tenho em minha casa espalhados, sinais sacros da presença de Deus. Eles estão lá entronizados pelas paredes, mesinhas, móveis e portas. Vendo-os sempre que entro ou saio de meu lar, sou levado às orações de súplicas ou agradecimentos. A Bíblia, Crucifixos, imagens de Jesus, Nossa Senhora, Anjos e Santos de Deus.

Esses sinais sacros ajudam e cooperam com as lembranças, que, temos um grandioso patrimônio das misericórdias de Deus, à nossa disposição. Assim como me lembro de meus finados pais, pelas suas fotos, assim também os tenho, de Deus, Jesus, Maria Santíssima, Anjos e Santos de Deus!

A própria Bíblia Sagrada está recheada de “ícones” que o povo hebreu e israelitas alimentavam naquele tempo, a sua fé e a sua devoção ao seu Deus; A Arca da Aliança, os Templos, os cordeiros imolados a Deus, o bezerro de ouro no tempo de Moisés...

Então, faço essa experiência e sei muito bem, que, não se tratam de “idolatrias” mas, lembranças da presença e das graças e bênçãos que sempre recebemos das esferas celestiais através desse patrimônio espiritual que está a nossa disposição!

Quando olho para o crucifixo, mergulho na compaixão grande amor do Filho de Deus que deu sua vida pela nossa salvação... Quando olho para a Sagrada Cruz de Cristo, vejo o sinal de nossa proteção, porque, ela é o nosso escudo protetor contra todo o mal, perigo e inimigos de Deus... Quando olho para as imagens de Maria Santíssima, vejo sua grandiosa intercessão junto ao seu amantíssimo Filho... Quando vejo imagens dos Santos de Deus, percebo que é na santidade que nos aproximamos de Deus... Quando olho para as imagens dos Anjos de Deus, posso sentir também que temos protetores celestes que Deus mesmo nos envia para nos guardar!

É muito diferente esses sentimentos e demonstrações de minha fé, com relação ao que seria “idolatria”! Para as coisas de Deus não há idolatria, mas adorações, orações, súplicas, agradecimentos, pedidos, perdão, paz e muito amor... Para as “idolatrias”, amamos o supérfluo, passageiro e efêmero, como o dinheiro, a riqueza, os confortos, falsos ídolos, que, apenas são deste mundo!

Naqueles tempos de Moisés, já havia, por parte do povo de Israel, manifestações de idolatrias, quando fizeram a imagem do “bezerro de ouro” substituindo o seu Deu que os dirigia pelo deserto à Terra Prometida!... A “Arca da Aliança” era uma sublime idolatria, pois, achavam que lá estava guardado o próprio Deus de Israel...

Portanto, cuidado para não se misturar IDOLATRIA com SINAIS SACROS (crucifixos, cruzes, imagens de Nossa Senhora, de Anjos e Santos, templos e a própria Palavra), porque nos remetem à lembrança do inestimável “patrimônio espiritual” que temos à disposição que jamais passarão, enquanto a verdadeira “idolatria” encerram as falsas lembranças da efemeridade das coisas deste mundo!

Jose Alfredo – jornalista católico

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 05/12/2019
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