FALAR MAL DOS OUTROS É MUITO FÁCIL, MAS CUIDADO!
Quantas e quantas vezes nos deparamos com pessoas e circunstâncias que não condizem muito com o nosso modo de ser e pensar e aí então, imediatamente, partirmos para um julgamento precipitado, o que pode até ser ridículo, diga-se de passagem. Porém, quando nos encontramos numa posição idêntica àquela que criticamos anteriormente, aí então parece que a coisa muda logo de figura. Senão, vejamos um caso real:
Quem nunca se deparou algumas vezes, por exemplo, quando anda numa rua ou avenida movimentada no centro de uma grande cidade ou mais precisamente, numa rua apertada no dia de feira quando aquelas comadres costumam ficar bem tranquilas conversando, falando de novela ou mesmo da vida alheia e não se importando com o movimento ao seu redor? O que se vai fazer numa hora desta? Empurrar aquelas senhoras? Falar mal delas? Nada disto. O mínimo que se pode fazer é simplesmente pedir licença e passar, mesmo olhando feio. Afinal, a rua é pública e cada um anda ou fica como bem quer. Acontece que quem vive em sociedade tem que também ter modos compatíveis para não atrapalhar a vida dos outros. Ninguém também é dono da rua. E isto serve muito bem com relação aos motoristas folgados e espaçosos que estacionam o seu carro onde bem querem ou entram em rua de contramão etc. Quer dizer, quando a gente percebe este tipo de sitação, logo um comentário, uma crítica vem à nossa cabeça. O problema está e acontece muito também é quando a recíproca é verdadeira, ou seja, quando nós é que cometemos estas infrações. Será que fingimos não ver nada de errado nestas atitudes, camuflando uma surdez, uma cegueira e assim por diante? Portanto, é muito mais fácil criticar, o que nem sempre corresponde à verdade realmente. Fala-se só por que não se sabe ficar calado com relação a certas coisas.