Morte Cerebral
Estive pensando sobre a morte do apresentador Gugu Liberato. Achei tudo muito repentino desde a constatação da morte cerebral até o desligamento dos aparelhos que o mantinham vivo. Não estou aqui pondo em dúvida o amor da família por ele, ou a competência dos médicos, que seguem os procedimentos padrão nestes casos, mas se fosse um membro da minha família, principalmente dispondo de todos os recursos que Gugu dispunha para manter-se vivo durante mais tempo, e sendo ele ainda jovem e saudável, eu teria esperado mais algum tempo antes de desligar os aparelhos.
Hoje de manhã, pensando nisso, fiz uma pesquisa na internet sobre casos de pessoas que tiveram morte cerebral declarada por mais de um médico, e que voltaram a viver após alguns dias. São muitos os casos! Quem quiser pesquisar, basta digitar no Google "Casos de pessoas com morte cerebral que voltaram a viver."
Talvez os procedimentos hospitalares e os aconselhamentos médicos estejam todos se tornando demasiadamente frios. Ou talvez eu esteja totalmente errada, mas fiquei com essa sensação me incomodando desde que soube do que tinha acontecido ao Gugu, e muito surpresa com a rápida decisão de desligar os aparelhos. Seu filho, de apenas dezoito anos, precisou arcar com esta difícil decisão, e quem sabe, tenha sido pressionado e mal orientado.
