Gugu foi espetacular na morte* (29/11/2019)

A doação de órgãos é um assunto controverso, mas altruísta. Esse gesto de amor é traduzido em esperança para muitos pacientes que aguardam ansiosos por uma segunda chance.

A morte de Antônio Augusto de Moraes Liberato, aos sessenta anos, em decorrência de uma queda sofrida em casa, na florida (EUA), com sepultamento aqui no Brasil, neste dia 29 de novembro, foi acompanhada por fake news, homenagens e polêmicas.

“Como tá a audiência?”, A gafe do apresentador Rodrigo Faro, no intervalo do especial póstumo da Record, diz muito de Gugu Liberato: um personagem da televisão brasileira que rivalizou com os concorrentes até conseguir uma carreira de sucesso, mesmo correndo o risco de ser vítima de sua própria especulação.

Artisticamente, Gugu impulsionava a audiência dos seus programas televisivos, todos com características sensacionalistas e de espetacularização, com conteúdos irrelevantes e emocionalmente bem narrados, para provocar impacto na opinião pública.

No entanto, a sua maior caridade fora anônima; quando autorizou doar os seus órgãos como uma derradeira prova de humanidade. Isso é que foi verdadeiramente espetacular. Ganhou o meu respeito.