LÁGRIMAS DE ROSA

E era a única viva no jardim, e era cercada por espinhos venenosos, era a rosa cor vermelha sangue, que derrubava em suas raízes, as suas lágrimas. E suas companheiras, eram borboletas negras, que já foram coloridas enquanto os sorrisos eram verdadeiros, com suas asas escuras, sobrevoavam o jardim cheio de fraquezas e sem vida, as lágrimas de rosa estavam presentes por todo lugar, suas pétalas agora estavam mais fáceis para a brisa levar. Agora, ela já estava virando cinzas, o vermelho cor de sangue estava sedento, a rosa chorava implorando por vida, e as borboletas negras sumiram com o tempo, pouco a pouco se tornavam inexistentes, inexistentes como o amor que nunca mais havia habitado por aquelas terras.
Júlia de Rossi - 13 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 30/11/2019
Código do texto: T6807496
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