Dois amores

Ela o amou intensamente!

Seria ele seu sol, seu respirar, o sorriso estampado no seu rosto quando ela saia na janela que dava para a rua?

Ele fazia declarações de amor pelo auto-falante da cidade através de uma música , que por esta razão ficou cravada no coração dela.

Eles se amavam e nada destruía esta paixão.

Quando eles se encontravam, era como se fosse um céu, os beijos e abraços eram

intensos, eram feitos um para o outro e disso ninguém podia negar.

Mas sempre em um grande amor há um obstáculo, e entre eles apareceu, a proibição desse relacionamento.

Uma ordem materna: naquela tempo não se podia desafiar a autoridade de uma mãe. Questão, preconceito em uma época que pessoas que tivesse alguma deficiência ou doença neurológica era discriminada e despresada pela sociedade; muito triste tudo isto!

Seu grande amor tinha alguém na família que tinha epilepsia era o ponto chave para tudo acabar!

Ela sofreu horrores e angústias, seus dias ficou turvos e suas noites sem fim, ele também sofreu e resolveu ir embora daquela cidade; ela quase morreu, mas resistiu o sofrimento de tudo aquilo.

Os dias se seguiram e apesar de tantas dores um belo dia e ano alguém apareceu na vida dela,

Um novo amor que ela também se encantou por ele, desta vez não houve impedimento, a maternidade aceitou, eles então ficaram noivos e casaram-se.

Foram felizes e tiveram três filhos. Porém o destino cruel armou uma tragica sorte, ele foi levado dela, agora não pela discriminação ou proibição e sim por uma enfermidade.

Ele deixou-a e vela por ela,

Era seu grande amor também.

Hoje ela está aí, sempre linda, sorridente e dentro do coração dela guarda para si estes dois grandes amores.

Dedicado á alguém muito especial

Maria Selma de Oliveira
Enviado por Maria Selma de Oliveira em 28/11/2019
Reeditado em 28/11/2019
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