O Banho
A atividade rotineira de banhar-se é derivada do pressuposto de que algo, seja suor ou sujeira, precisa ser lavado.
Às vezes, o banho pode servir como relaxamento em dias difíceis.
No entanto, o banho é MUITO maior que isso. É um dos únicos momentos do dia em que entramos em contato com o mais íntimo de nós mesmos. É quando nos entregamos de forma sublime à existência, sem envergonharmos ou sentir medo. Esse momento é, ou deveria ser sagrado.
Encontrar consigo mesmo é uma grande oportunidade de apreciarmos nossos detalhes, mas sem julgamentos do que é perfeito ou considerado imperfeito.
É a oportunidade nua e crua de sermos, de fato, quem realmente somos. Sem máscaras, fantasias ou cobertura.
Não percarmos a diária sentença de liberdade. Desfrutemos cada segundo, cada gota de água que percorre a mais sagrada propriedade individual, nós mesmos.