A CAMISA ALEMÃ
Marques viajou para a Alemanha a fim de fazer um curso na matriz da multinacional para a qual trabalhava em São Paulo. Ficou dois dias em Munique e depois iria para Ulm onde se realizaria o curso. Em Munique andou pelo centro, entrou em lojas de departamentos, tomou cerveja em uma grande e famosa cervejaria, encantou-se com a arquitetura e a atmosfera da capital da Baviera.
Em uma vitrine viu uma camisa que o encantou. Entrou na loja e em seu alemão inseguro e com sotaque pediu para ver a peça. O vendedor, um senhor já idoso lhe perguntou qual o número que usava. Ele não soube dizer pois aqui adota-se um padrão diferente. O balconista sugeriu um número cuja peça Marques vestiu no provador e gostou. Foi muito bem atendido e saiu da loja satisfeito com o item adquirido e também com a solicitude do atendente.
Quando voltou a São Paulo, usou a camisa em um dia de trabalho. Seu colega, outro executivo da empresa, gostou da mesma e perguntou-lhe onde a havia adquirido. Marques lhe deu o nome e endereço na Alemanha.
Klaus era alemão mas morava há algum tempo no Brasil. Em sua próxima viagem ao país natal, também foi para Munique e decidiu procurar pela camisaria. Em lá chegando, por coincidência, foi recebido pelo mesmo funcionário que havia atendido seu colega. Pediu o item escolhido com seu alemão impecável mas ficou um tanto aborrecido com o atendimento, profissional, porém frio. Como não lembrava mais o número de suas camisas na Alemanha, perguntou ao balconista qual seria. Este, um tanto contrafeito, lhe disse:
“Você não está um pouco crescidinho para não saber o número da camisa que usa?”
Foi aí que entendeu que Marques havia recebido um atendimento especial por ser estrangeiro e ele, Klaus, por ser alemão, levou bronca ao velho estilo germânico que tão bem conhecia.
Em uma vitrine viu uma camisa que o encantou. Entrou na loja e em seu alemão inseguro e com sotaque pediu para ver a peça. O vendedor, um senhor já idoso lhe perguntou qual o número que usava. Ele não soube dizer pois aqui adota-se um padrão diferente. O balconista sugeriu um número cuja peça Marques vestiu no provador e gostou. Foi muito bem atendido e saiu da loja satisfeito com o item adquirido e também com a solicitude do atendente.
Quando voltou a São Paulo, usou a camisa em um dia de trabalho. Seu colega, outro executivo da empresa, gostou da mesma e perguntou-lhe onde a havia adquirido. Marques lhe deu o nome e endereço na Alemanha.
Klaus era alemão mas morava há algum tempo no Brasil. Em sua próxima viagem ao país natal, também foi para Munique e decidiu procurar pela camisaria. Em lá chegando, por coincidência, foi recebido pelo mesmo funcionário que havia atendido seu colega. Pediu o item escolhido com seu alemão impecável mas ficou um tanto aborrecido com o atendimento, profissional, porém frio. Como não lembrava mais o número de suas camisas na Alemanha, perguntou ao balconista qual seria. Este, um tanto contrafeito, lhe disse:
“Você não está um pouco crescidinho para não saber o número da camisa que usa?”
Foi aí que entendeu que Marques havia recebido um atendimento especial por ser estrangeiro e ele, Klaus, por ser alemão, levou bronca ao velho estilo germânico que tão bem conhecia.