O ASSUNTO É SOLIDÃO

Porque o termo solidão é visto com maus olhos por muitas pessoas, inclusive, temendo-a assustadoramente? Enquanto isto, já muitas outras não sentem nada disto e, pelo o contrário, até gostam de ficar sozinhas e sabem aproveitar este momento. Pensando bem, o silêncio é mais do que necessário quando se encontra só, em pleno dia ou mesmo à noite, contando que a pessoa que estiver usufruindo este momento maravilhoso e único saiba aproveitá-lo o máximo possível. Principalmente se souber até se sentar e concontrar nesta hora, o que é imprescindível, quando se trata de uma meditação. Por outro lado, se uma pessoa estiver aproveitando do ambiente silencioso só com a finalidade de ler algum livro ou estudar, aí então a posição do corpo e o estado da mente são peculiares ao que estiver fazendo nesta hora. Para que uma solidão seja realmente autêntica, profícua, estimulante, proveitosa, útil, não basta simplesmente que uma pessoa se isole, que fique longe de tudo e de todos como um cenobita incauto e despreparado. Pois a verdadeira solidão nunca deve ser um fim, mas um meio para se fazer, semm dúvida, uma autoavaliação com o intuito de se conhecer melhor e depois ser mais útil e filantrópico, bondoso e coerente. Só que há outro tipo de solidão que é acontece à revelia da pessoa, ou seja, é aquela compulsória quando se trata de um castigo, uma penalidade imposta por alguma autoridade num sistema carcerário, por exemplo, quando o detento fica naquele cubículo denominado, literalmente, de “solitária”. Neste caso, são outros quinhentos. Mas, pensando bem, se um indivíduo neste momento tiver uma iluminação ou pressentimento para agir como uma pessoa de boa fé e índole, quem sabe, também poderá aproveitar este castigo, transoformando-o numa grande e rica meditação, o que poderá ajudá-lo num futuro próximo. Tudo é uma questão de tempo certo. Afinal, o que se planta aqui, aqui se colhe.