Década que não terminou
Anos 1960, uma época turbulenta no ocidente. Dizem, a década que não terminou.
No Brasil, a Jovem Guarda – “Que Vá Tudo Pro Inferno”. “Gatinha Manhosa”. A Tropicália, “Sem Lenço, Sem Documento”. “Sem livros e sem fuzil”.
O autoritarismo militar, os generais, os generais-civis, AI-5, o “eu prendo e arrebento”.
No mundo, a Guerra do Vietnam, sangrento palco da Guerra Fria. URSS X EUA.
Nixon X Brejnev. O pacifismo, o rock dos Beatles, dos Rolling Stones, do Presley. O LSD, heroína, maconha.
O cinema, “Dio Como Ti Amo”. “Adivinhe Quem Vem para o Jantar”. “Doutor Jivago”.
John Lennon, Mike Jagger, Arafat, De Gaulle. O Muro de Berlim, a filosofia de Marcuse, o socialismo de Marx.
Cuba de Fidel, o comunismo chega ao continente americano. Brigite Bardot, Sofia Loren.
“Sem Destino”.
O movimento hippie, Festival de Woodstock, a juventude do “paz e amor”. As drogas, liberação sexual, quebra de tabus.
Luta de nações africanas por libertação. Revolta estudantil na França. A corrida espacial: Gagarin, o primeiro homem a ir ao espaço.
Ele diz: “A Terra é azul”.
O homem pisa na lua. Assassinato de Kennedy. As mulheres brigam por espaço, por direitos.
A atração pela francesa Brigitte Bardot, a atriz. Oriente Médio fervilhando: Guerra dos Seis Dias.
Duas copas do mundo, no Chile (62) e Inglaterra (66). Luther King, o fenômeno da luta pelos direitos civis nos EUA.
Anos 1960, tempo que marcou significativamente as artes, a política, cultura, economia e principalmente os comportamentos. Esse caldeirão mudou alguma coisa, pra melhor. Creio que sim.
O sonho revolucionário está vivo ainda.