O que você viveu, ninguém rouba

Gabriel García Márquez, escritor espanhol e autor de famosas obras, uma vez disse: “O que você viveu ninguém rouba”.

Pois é, Gabriel, confesso que você estava completamente certo ao dizer isso. Talvez a gente viveu milagres, recomeços ou viagens inesquecíveis e as memórias permanecem com a gente mesmo que tudo termine.

Nem o tempo, nem a dor, nem a angústia vai ser capaz de roubar o que você viveu. Pode ser que tenha sido algo simples, rápido e sem glamour. Talvez tenha sido uma experiência transformadora, animada e grandiosa. Não importa, o que você viveu ninguém – absolutamente ninguém – é capaz de roubar de você.

As lembranças, a memória afetiva de um abraço no seu pai, a chance que teve de dizer o que sentia, o amor que sentiu quando se apaixonou pela primeira vez, a força de um sonho realizado que te alegrou, tudo isso ninguém rouba.

Pode ser que os boletos vençam, a doença apareça e o dinheiro encurte, mas quer saber de uma coisa? Nada disso rouba o brilho e a importância de todos os momentos bons que você já viveu na vida.

Os momentos em que aprendeu, os episódios em que conheceu pessoas maravilhosas ou até mesmo a sua vivência de fé e milagres, de experiência sobre o quanto Deus é bom.

Pode ser que os anos já tenham passado, as dívidas aumentaram e agora cobrem um preço alto pela sua alegria. Pode ser que estejam roubando a sua paz, mas lembre-se: ninguém vai conseguir roubar o que você viveu, sobre o que aprendeu e sobre o que você carrega no coração e na alma.

Deus criou as lembranças e deixou elas durarem no nosso consciente para nos lembrar de que apesar de toda dificuldade e dor do mundo, você já viveu momentos únicos pelos quais precisa ser grato. Foi a forma de Deus sussurrar para quem quer ouvir: “Ei, esse brilho dentro de você, ninguém nunca vai roubar!”