EDUQUE-SE SE PUDER ("Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade." — Victor Hugo)

O pior ARGUMENTO de uma coordenadora pedagógica a fim de passar o aluno sem mérito: — "você quer tê-lo novamente como seu aluno, no próximo ano?" O aluno, por último, será promovido mesmo que fique reprovado em tese em duas matérias, ele nem se preocupará, pois um "trabalhinho" resolverá sua dependência curricular. E é lógico que o professor não quer, de jeito nenhum, trabalho extra forçado! Ora, se os alunos sabem que serão aprovados automaticamente, ou melhor, no "grito", vão se importar com mais uma tarefa no quadro, valendo pontinhos?

           No terceiro bimestre em diante, a pressão psicológica aumenta em cima do professor, revisando as notas, enquanto deveria ser em cima do aluno que não alcançou o conhecimento mínimo esperando. Mas, a escola e o ensinar perdeu seu rumo, move-se pelas estatísticas contratadas pelos superiores para se estabelecerem.

            Observei também que no quarto bimestre, mais precisamente, aumentam as denúncias de pais e alunos sobre os professores com as acusações mais banais, que mexem até na família do professor. É uma competição desleal. Todos querem a aprovação deles, bem como os chefes querendo estatísticas bonitas. O professor quer só fazer seu trabalho fielmente, mas... É  um assédio moral aqui, outra imoralidade ali, uma falta de ética acolá e assim vamos com "ordem e progresso", enchendo o Brasil de analfabeto funcional, e os pedagogos atraindo o caos à educação em nome do emprego. (Cifa