"DE LONGE TODAS AS MONTANHAS SÃO AZUIS"
A pessoa que chega de repente numa cidade gigantesca como São Paulo, inegavelmente, logo se assusta com tanto progresso, movimento, agitação, principalmente, quando estiver num dia normal de trabalho, andando pelas ruas e avenidas do centro desta megalópole. Realmente deixa qualquer pessoa que chega do interior bastante impressionada, ou como se costuma dizer, embascbacada, para não dizer, de boca aberta quando olhar para os inúmeros arranha- céus. Só que, neste exato momento, o primeiro susto pode levar, se se não cuidar da carteira no bolso de trás da calça ou de alguma mochila ou bolsa nas costas, pois já pode levar o primeiro susto, seguido de prejuízo. Pois, num lugar deste porte há sempre, por onde se passa, muitos amigos do alheio que percebem facilmente quando existe alguém dando mole, ou seja, facilitando para suas atividades de meliantes. Portanto, é aqui que se costuma dizer que “De longe, todas as montanhas são azuis”. Quando se chega perto é que se percebe que há muitas coisas esquisitas, como pedras, espinhos, cobras etc.
Só que não se pode ser totalmente pessimista neste sentido de viver ou transitar numa cidade grande. Há neste caso o fator chamado sorte e precaução, acima de tudo. Pois até aquelas pessoas que moram há muito tempo numa grande cidade, já cientes das inúmeras ocorrências diárias de roubos, furtos, assaltos, geralmente já sentem medo até da própria sombra, com perdão do exagero. Mas só que todo o cuidado é pouco. Costuma-se dizer que o perigo mora ao lado, tanto na rua como até na vizinhança.
Só que se se levar tudo isto ao pé da letra, ou seja, ficar com receio de tudo, a pessoa pode começar a sofrer da síndrome do pânico, medo de estar sendo seguido e, portanto, com muito trauma, chegando a atrapalhar todos os seus objetivos. Afinal, ninguém morre na véspera. Portanto, temos que encarar as vicissitudes e as adversidades e bola pra frente, pois atrás sempre vem alguém querendo nos ultrapassar. E lembre-se que, desde o ventre materno, já ganhamos a nossa primeira e grande batalha, ao sairmos em grande disparada e ganhar dos nossos milhões de “pseudo-irmãos”.