Luta armada? Só se for agora!
Chilenos, bolivianos, colombianos e brasileiros, uni-vos! A extrema direita está avançado na América Latina como nas décadas de 1960 e 1970. O golpe não veio nos acordar com paus, microfones vuvuzelas e trompetes; veio com armas que disparam balas de verdade.
Com exceção do brasileiro que ainda toca apito, os povos latinos, historicamente, conseguiram a independência através de muito sangue em defesa de seus territórios, suas culturas e ideologias.
A história das lutas do povo brasileiro foi escrita, mas nunca entrou nas salas de aulas. Nosotros travamos muitas batalhas que não encontraram caminho em nossas veias, talvez por terem sido maquiadas dentro dos livros que criaram heróis homens, brancos e ricos.
Na Bolívia, onde Che Guevara tombou em 1967 durante a guerrilha, os extremistas neopentecostais estão usando a bíblia como complemento e extensão das forças armadas.
Obviamente a contraofensiva não tem a articulação e armamento para enfrentar e vencer os golpistas, mas há de se fazer barulho humanitário, para levar a luta para uma arena civilizatória, onde os direitos valem mais do que granadas.