Uma maré alta invadiu a Basília de São Marcos e deixou megulhada Veneza no caos, tal como ocorreu em 1966 e o governado cogita em "devastação apocalíptica". A referida maré alta inundou a Basílica, palácios, museus, hotéis e lojas, na terça-feira à noite. Autoridades pediram que se declare o estado de emergência e que o governo central envie ajuda. Nessa quarta-feira outra maré mais alta veio, agora com tamanho de até cento e sessenta centímetros...
A ignóbil inundação já ocorrera em 4 de novembro de 1966 e contou com ventos velozes, empurrando com força a água do Mar Adriático para a Laguna de Veneza. A água atingiu 187 centímetros, esses são os efeitos da mudança climática. Várias zonas de Veneza ficaram sem eletricidade e a maioria de rajetos em vaporetto foi suspensa, principalmente deois que três embarcações afundaram na Riva Degli Schiavoni.
Em verdade, tal fenômeno sempre inunda as regiões mais baixas da cidade, mas seu efeito se asseverou em razão do siroco, um vento fortíssimo que vem do Saara. Com a finalidade de proteger Veneza da ação das marés, que afetam seu patrimônio artístio, em 2003 começaram a ser construído setenta e oito diques flutuantes como parte integrante do Projeto Mose (Módulo Experimental Eleromecânico).
Porém, problemas de corrupção e deficiências na referida construção atrasaram em muito sua ativação. O desastre veio a banhar os lindos mosaicos da Basílica de São Marcos e gera danos irreparáveis que se evidenciam com o tempo. Pois a água salgada se evapora e ainda corrói o mármore, quebrando os mosaicos. Ao longo de toda história da basílica, apenas em cinco ocasiões o vestíbulo fora inundado.
O edifício, que conserva mosaicos bizantinos e o corpo de São Marcos, padroeiro da cidade, viu a água entrar seis vezes em 1.200 anos. Mesmo depois de mais de meio século desde a grande inundação ocorrida em 1966, Veneza se mostra tão frágil como dantes.
A Basilica di San Marco como se diz em italiano é a mais famosa das igrejjas e, um dos principais exemplos de arquitetura bizantina. sendo a sede da arquidiocese católica romana de Veneza desde 1807. A origem da basílica começou quando os mercadores venezianos adquiriram de Alexandria as supostas relíguias de São Marcos Evangelista.
A basílica foi consagrada em 1094, no mesmo ano em que o corpo de São Marcos foi supostamente reencontrado num pilar pelo Doge Vitale Falier. A cripta passou então a abrigar as relíquias até 1811. O edifício também possui uma torre baixa, que alguns pensam ter integrado o Palácio dos Doges original.
Por dentro da Basílica as paredes foram recobertas com mosaicos, numa mistura de estilos bizantino e gótico, o psio oriundo do século XII é uma mistura de mosaico de mármore em padrões geométricos e desenhos de animais. Tais mosaicos contêm ouro, broze e grande variedade de pedras.
Os Cavalos de São Marcos foram acrescentados à basílica em torno de 1254. São obra da Antiguidade Clássica; alguns creem que antes adornaram o Arco de Trajano. Foram enviados para Veneza em 1204 pelo Doge Enrico Dandolo, como parte do saque de Constantinopla na Quarta Cruzada.
Foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até os anos 1990. Encontram-se atualmente numa sala de exposições, havendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro.
Veneza tem uma especial relação com a representação da anunciação do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria. A anunciação ocrreu em 25 de março, exatamente nove meses antes do nascimento de Cristo.
Um dos mais famosos mosaicos localizados no batistério contam a história de São João Batista. Onde há a representação da dança de Salomé. Em um de seus relatos, São Marcos descreveu a festa no palácio de Herodes Antipas onde Salomé dança para ele, que entusiasmado, ofereceu uma recompensa para a sobrinha. Que instruída pela mãe, Herodias, que tanto odiava João Batista, Salomé pede ao tio, a cabeça do homem em uma bandeja. O referido mosaico foi realizado no século XIV, mostra Salomé que dançando segura a cabeça de João Batista decapitado.
Os Tetrarchi estão situados na lateral da Basílica, e a estranha escultura retrata quatro homens que estão abraçados dois a dois com ar misterioso. E, tal peça fora trazida de Constantinopla e existem algumas lendas a respeito de sua origem é que representam os quatro homens que foram petrificados no momento que tentavam rouvar os tesouros de são Marcos.
Porém, a interpretação mais coerente é de que representem os comandantes do Império Romano divididos entre o Império do Oriente e o Império do Ocidente e, seriam Diclesiano, Massimiliano, Galerio e Costanzo.
No pórtico central da basílica há os quatro cavalos de Constantino e que têm quase dois mil e quinhento anos de história. Veneza roubou as estátuas de Constantinopla no século XIII, depois Napoleão roubou de Veneza do século XIX. E, passou menos de vinte anos com os cavalos e acabou devolvendo para a Itália, deixando réplicas no alto do Arco do Triungo do Carroussel (que é mais próximo do Louvre).
À beira do Grand Canal, entre o Palácio Ducale e a Biblioteca Nacional Marciana, em homenagem a São Marcos, tem duas ernormes colunas de granito que também foram trazidas de Constantinopla.
Na primeira coluna tem no alto uma estátua de bronze do Leão Veneziano que é alado e, a segunda tem uma estátua de mármore de São Teodoro que era o padroeiro da cidade até o ano de 828, quando as relíquias de São Marcos foram trazidas de Alexandria e, este então, passou a ser o padroeiro da cidade.
Até meados do século XVIII, era exatamente entre uma coluna e outra que aconteciam as execuções públicas (aplicação da pena de morte), e, por isso, os mais supersticiosos, não passam por ali.
A temida Ponte dos Suspiros apesar de famosa, não é propriamente um cenário romântico. A ponte fora construída para ligar o Palazzo Ducale à Prigioni Nove, o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão. Quem suspirava eram os criminosos que viam pelas pequenas janelinhas da ponte a luz do dia pela última vez antes de serem encarcerados. A julgar pelas outras curiosidades da praça, percebe-se que os Doges governavam com mão de ferro.
A ignóbil inundação já ocorrera em 4 de novembro de 1966 e contou com ventos velozes, empurrando com força a água do Mar Adriático para a Laguna de Veneza. A água atingiu 187 centímetros, esses são os efeitos da mudança climática. Várias zonas de Veneza ficaram sem eletricidade e a maioria de rajetos em vaporetto foi suspensa, principalmente deois que três embarcações afundaram na Riva Degli Schiavoni.
Em verdade, tal fenômeno sempre inunda as regiões mais baixas da cidade, mas seu efeito se asseverou em razão do siroco, um vento fortíssimo que vem do Saara. Com a finalidade de proteger Veneza da ação das marés, que afetam seu patrimônio artístio, em 2003 começaram a ser construído setenta e oito diques flutuantes como parte integrante do Projeto Mose (Módulo Experimental Eleromecânico).
Porém, problemas de corrupção e deficiências na referida construção atrasaram em muito sua ativação. O desastre veio a banhar os lindos mosaicos da Basílica de São Marcos e gera danos irreparáveis que se evidenciam com o tempo. Pois a água salgada se evapora e ainda corrói o mármore, quebrando os mosaicos. Ao longo de toda história da basílica, apenas em cinco ocasiões o vestíbulo fora inundado.
O edifício, que conserva mosaicos bizantinos e o corpo de São Marcos, padroeiro da cidade, viu a água entrar seis vezes em 1.200 anos. Mesmo depois de mais de meio século desde a grande inundação ocorrida em 1966, Veneza se mostra tão frágil como dantes.
A Basilica di San Marco como se diz em italiano é a mais famosa das igrejjas e, um dos principais exemplos de arquitetura bizantina. sendo a sede da arquidiocese católica romana de Veneza desde 1807. A origem da basílica começou quando os mercadores venezianos adquiriram de Alexandria as supostas relíguias de São Marcos Evangelista.
A basílica foi consagrada em 1094, no mesmo ano em que o corpo de São Marcos foi supostamente reencontrado num pilar pelo Doge Vitale Falier. A cripta passou então a abrigar as relíquias até 1811. O edifício também possui uma torre baixa, que alguns pensam ter integrado o Palácio dos Doges original.
Por dentro da Basílica as paredes foram recobertas com mosaicos, numa mistura de estilos bizantino e gótico, o psio oriundo do século XII é uma mistura de mosaico de mármore em padrões geométricos e desenhos de animais. Tais mosaicos contêm ouro, broze e grande variedade de pedras.
Os Cavalos de São Marcos foram acrescentados à basílica em torno de 1254. São obra da Antiguidade Clássica; alguns creem que antes adornaram o Arco de Trajano. Foram enviados para Veneza em 1204 pelo Doge Enrico Dandolo, como parte do saque de Constantinopla na Quarta Cruzada.
Foram retirados por Napoleão em 1797, mas devolvidos à basílica em 1815, onde permaneceram até os anos 1990. Encontram-se atualmente numa sala de exposições, havendo sido substituídos por réplicas em fibra de vidro.
Veneza tem uma especial relação com a representação da anunciação do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria. A anunciação ocrreu em 25 de março, exatamente nove meses antes do nascimento de Cristo.
Um dos mais famosos mosaicos localizados no batistério contam a história de São João Batista. Onde há a representação da dança de Salomé. Em um de seus relatos, São Marcos descreveu a festa no palácio de Herodes Antipas onde Salomé dança para ele, que entusiasmado, ofereceu uma recompensa para a sobrinha. Que instruída pela mãe, Herodias, que tanto odiava João Batista, Salomé pede ao tio, a cabeça do homem em uma bandeja. O referido mosaico foi realizado no século XIV, mostra Salomé que dançando segura a cabeça de João Batista decapitado.
Os Tetrarchi estão situados na lateral da Basílica, e a estranha escultura retrata quatro homens que estão abraçados dois a dois com ar misterioso. E, tal peça fora trazida de Constantinopla e existem algumas lendas a respeito de sua origem é que representam os quatro homens que foram petrificados no momento que tentavam rouvar os tesouros de são Marcos.
Porém, a interpretação mais coerente é de que representem os comandantes do Império Romano divididos entre o Império do Oriente e o Império do Ocidente e, seriam Diclesiano, Massimiliano, Galerio e Costanzo.
No pórtico central da basílica há os quatro cavalos de Constantino e que têm quase dois mil e quinhento anos de história. Veneza roubou as estátuas de Constantinopla no século XIII, depois Napoleão roubou de Veneza do século XIX. E, passou menos de vinte anos com os cavalos e acabou devolvendo para a Itália, deixando réplicas no alto do Arco do Triungo do Carroussel (que é mais próximo do Louvre).
À beira do Grand Canal, entre o Palácio Ducale e a Biblioteca Nacional Marciana, em homenagem a São Marcos, tem duas ernormes colunas de granito que também foram trazidas de Constantinopla.
Na primeira coluna tem no alto uma estátua de bronze do Leão Veneziano que é alado e, a segunda tem uma estátua de mármore de São Teodoro que era o padroeiro da cidade até o ano de 828, quando as relíquias de São Marcos foram trazidas de Alexandria e, este então, passou a ser o padroeiro da cidade.
Até meados do século XVIII, era exatamente entre uma coluna e outra que aconteciam as execuções públicas (aplicação da pena de morte), e, por isso, os mais supersticiosos, não passam por ali.
A temida Ponte dos Suspiros apesar de famosa, não é propriamente um cenário romântico. A ponte fora construída para ligar o Palazzo Ducale à Prigioni Nove, o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão. Quem suspirava eram os criminosos que viam pelas pequenas janelinhas da ponte a luz do dia pela última vez antes de serem encarcerados. A julgar pelas outras curiosidades da praça, percebe-se que os Doges governavam com mão de ferro.