MIRTES NA TEMPESTADE DA VOLÚPIA

E foi muito cedo , quase ao meio dia do outro dia , quando ela foi ver quem estava dançando no meio da floresta.

Agonizava um corpo perto do fogo. E as lamparinas acesas no tronco das árvores , galhos voando, parecia mãos cultuando, gritando alto pra os céus de lua e estrelas , onde Vênus olhava pra baixo , olho da ordem macabra!

Queria o corpo queimando , desejava o tecido da alma num fluido que rastejasse , que pedisse a quem chegasse , tome um trago de mim , seja purificado do bem que traz , o bem que traz não vê os espíritos atrás das máscaras, beije o demônio! Este calor de dentro estranho, solte a vontade e caía sobre o manto da floresta , onde tem maçãs ervas e um corpo obsecado de alma desperta , agonizando de amor...

Tua roupa me ofende, enfrente o vestido dos ossos, quero ver teus músculos! E tudo que a força derrepente sentida , que assusta apenas quando amanhece , são desejos marcados de dentes perto do teu ventre , como perto do meu falo calado agora ... caído...a música termina logo cedo.