OS DONOS DO PODER
CRÔNICA PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS
EM MAIO E REEDITADA HOJE, POR MOTIVOS
ÓBVIOS. (8-NOVEMBRO-2019)
OS DONOS DO PODER
Crônica de
VALDEZ JUVAL
Não quero púlpito.
Não quero altar.
Não quero terreiro.
Não peço aplausos
nem quero seguidores.
Se tiver que ser condenado,
pagarei sozinho pelo crime.
Ninguém terá o meu castigo
pois continuarei sempre só
sem culpar ninguém
na minha subida ao cadafalso.
Uma coisa porém peço:
Que digam que me ouviram
pois a minha voz
está nestas palavras escritas
e ficarei sabendo
que não estou louco.
Concordo que o mundo mudou.
Tanto que estaria em tempo
de uma revisão nos mandamentos.
Mas a mudança terá que ser justa,
castigando a quem deve ser castigado
e livrando os inocentes
da convivência nociva e prejudicial
dos usurpadores.
Nos tempos atuais,
pessoas se vestem com uma toga
para transformarem a legislação
ao seu bel prazer
ou interesse pessoal,
parecendo até defenderem causa própria,
tornando-se coautores
dos atos praticados pelos bandidos
que vivem usurpando
os direitos dos que são honestos.
Preocupam-se mais com pronunciamentos
medidos pelo quantitativo de páginas
recheadas somente com palavras
já ditas no passado e
que somente servem
para elogios recíprocos de seus pares.
Como tudo está acontecendo agora,
“de tanto ver triunfar as nulidades”,
brevemente serei minoria na multidão
e “terei vergonha de ser honesto”.
Não é verdade, Rui Barbosa?
CRÔNICA PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS
EM MAIO E REEDITADA HOJE, POR MOTIVOS
ÓBVIOS. (8-NOVEMBRO-2019)
OS DONOS DO PODER
Crônica de
VALDEZ JUVAL
Não quero púlpito.
Não quero altar.
Não quero terreiro.
Não peço aplausos
nem quero seguidores.
Se tiver que ser condenado,
pagarei sozinho pelo crime.
Ninguém terá o meu castigo
pois continuarei sempre só
sem culpar ninguém
na minha subida ao cadafalso.
Uma coisa porém peço:
Que digam que me ouviram
pois a minha voz
está nestas palavras escritas
e ficarei sabendo
que não estou louco.
Concordo que o mundo mudou.
Tanto que estaria em tempo
de uma revisão nos mandamentos.
Mas a mudança terá que ser justa,
castigando a quem deve ser castigado
e livrando os inocentes
da convivência nociva e prejudicial
dos usurpadores.
Nos tempos atuais,
pessoas se vestem com uma toga
para transformarem a legislação
ao seu bel prazer
ou interesse pessoal,
parecendo até defenderem causa própria,
tornando-se coautores
dos atos praticados pelos bandidos
que vivem usurpando
os direitos dos que são honestos.
Preocupam-se mais com pronunciamentos
medidos pelo quantitativo de páginas
recheadas somente com palavras
já ditas no passado e
que somente servem
para elogios recíprocos de seus pares.
Como tudo está acontecendo agora,
“de tanto ver triunfar as nulidades”,
brevemente serei minoria na multidão
e “terei vergonha de ser honesto”.
Não é verdade, Rui Barbosa?