UMA VISITA ESPECIAL
Crônica de VALDEZ JUVAL
Já no trabalho, atendi um telefonema de Zé Pintado. (José Lucas Suassuna, amigo paraibano de Taperoá, residindo no Recife e colega de classe do Colégio Arquidiocesano.)
Convidava para uma visita a seu tio Ariano que morava em um apartamento especialmente construído para ele no quintal da residência de seu irmão, médico famoso, de prestígio nacional.
Foi questão do próprio Ariano que tinha todos os seus utensílios isolados dos demais dependentes da casa.
Não estava bem de saude.
Jovem ainda, uns anos a mais que os meus, já era famoso na literatura desde quando foi publicado com destaque em jornal de grande circulação do Recife, o seu poema “Noturno.”
Era sábado e estaria com a tarde livre.
Lógico que concordei.
Foi um prazer muito grande os instantes vividos e bem compartilhados com Ariano Suassuna.
Aumentou o meu interesse pelas letras e pelas artes.
Narrações maravilhosas ouvimos em forma sucinta.
Ariano é um dramaturgo, romancista e poeta que encanta falando, descrevendo o que ele próprio escreve.
Lembramos “Cantam as harpas de Sião”, “Auto da Compadecida”, “A Pedra do Reino”, “A pena e a lei”...
Tudo como se fosse um trailer de um espetáculo em cartaz.
Inesquecível.
Mas, tínhamos que ir. Era desaconselhável para ele, conversas tão longas.
Nos anos de 1951 e 1952, Ariano Suassuna voltou a Taperoá para curar-se da doença pulmonar.
Hoje vive entre nós, alegre, saudável, feliz e cada vez mais comunicativo.
É IMORTAL de várias Academias Brasileiras.
Agora, quando reescrevo a HISTÓRIA, ele não está mais entre nós.
Desulpem-me!
Considerei o fato narrado como um fato histórico.
Não poderia dizer que esta crônica fosse simplesmente uma ESTÓRIA.
Reedito mais uma vez.
Se a memória não me falha, esta visita ocorreu há uns 70 anos.
Hoje, Novembro de 2019
Crônica de VALDEZ JUVAL
Já no trabalho, atendi um telefonema de Zé Pintado. (José Lucas Suassuna, amigo paraibano de Taperoá, residindo no Recife e colega de classe do Colégio Arquidiocesano.)
Convidava para uma visita a seu tio Ariano que morava em um apartamento especialmente construído para ele no quintal da residência de seu irmão, médico famoso, de prestígio nacional.
Foi questão do próprio Ariano que tinha todos os seus utensílios isolados dos demais dependentes da casa.
Não estava bem de saude.
Jovem ainda, uns anos a mais que os meus, já era famoso na literatura desde quando foi publicado com destaque em jornal de grande circulação do Recife, o seu poema “Noturno.”
Era sábado e estaria com a tarde livre.
Lógico que concordei.
Foi um prazer muito grande os instantes vividos e bem compartilhados com Ariano Suassuna.
Aumentou o meu interesse pelas letras e pelas artes.
Narrações maravilhosas ouvimos em forma sucinta.
Ariano é um dramaturgo, romancista e poeta que encanta falando, descrevendo o que ele próprio escreve.
Lembramos “Cantam as harpas de Sião”, “Auto da Compadecida”, “A Pedra do Reino”, “A pena e a lei”...
Tudo como se fosse um trailer de um espetáculo em cartaz.
Inesquecível.
Mas, tínhamos que ir. Era desaconselhável para ele, conversas tão longas.
Nos anos de 1951 e 1952, Ariano Suassuna voltou a Taperoá para curar-se da doença pulmonar.
Hoje vive entre nós, alegre, saudável, feliz e cada vez mais comunicativo.
É IMORTAL de várias Academias Brasileiras.
Agora, quando reescrevo a HISTÓRIA, ele não está mais entre nós.
Desulpem-me!
Considerei o fato narrado como um fato histórico.
Não poderia dizer que esta crônica fosse simplesmente uma ESTÓRIA.
Reedito mais uma vez.
Se a memória não me falha, esta visita ocorreu há uns 70 anos.
Hoje, Novembro de 2019