CAMINHOS SEM VOLTA
Quando o funcionário é tratado como de segunda linha, a maioria busca outras formas de sobrevivência, quer através de bico, quer sabotando a empresa, quer desviando recursos.
Não há um padrão, tantos por cento assim, tanto por cento assado, mas invariavelmente acontece. O pior é que mesmo depois de qualquer correção ou mudança de comportamento do empregador, aquele funcionário que se bandeou para a mutretagem, desonestidade ou uma segunda atividade, não retornará de pleno.
Perde a empresa durante e depois da tal redução de carga horária e salarial, pela desmotivação do empregado, pela redução do tempo de trabalho, pelo descaso com a matéria prima, pelos desvios, depois aqueles que se acostumaram continuarão fazendo o que não devem e a empresa pela revisão salarial pelo retorno a carga horária cheia.
Claro que não serão todos que precisarão de outra fonte de renda e também não serão todos a desviarem-se do caminho, mas dos que se bandearam, poucos voltarão!
Alguns empregadores pensam que trabalhares são escravos ou recrutas prestando o serviço militar.
Antes que alguém tenha um faniquito, aqueles que acham que Bolsonaro pode fazer isto, mas que o Leite não, convido a aguardarem o resultado, claro, que se passarem estas mudanças pelo Congresso!